Banca de DEFESA: FRANCISCO ANGELO GURGEL DA ROCHA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ANGELO GURGEL DA ROCHA
DATA: 26/02/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Anfiteatro das Aves, Centro de Biociência, UFRN
TÍTULO:

DIAGNÓSTICO DA COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS DA MEDICINA TRADICIONAL EM FEIRAS LIVRES DO NORDESTE BRASILEIRO: ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E SANITÁRIOS, INCLUINDO PROPOSTA DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA


PALAVRAS-CHAVES:

Instrumento avaliativo, medicina tradicional, contaminação microbiológica, feirantes, plantas medicinais


PÁGINAS: 156
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

Historicamente, o homem reuniu de forma empírica conhecimentos acerca das aplicações terapêuticas de elementos extraídos dos ecossistemas nos quais se inseria. Tais conhecimentos ao longo do tempo culminaram na formação dos sistemas de medicina tradicional. Dentre os seus recursos, o uso de espécies vegetais bioativas – as plantas medicinais - destaca-se pela sua eficácia e alta aceitação popular. Apesar de sua importância para a saúde coletiva, a população ainda tem nas feiras livres a principal fonte para a aquisição das espécies que utiliza. Nestes espaços, a comercialização de modo geral ocorre na informalidade e em condições desfavoráveis à qualidade dos produtos e à sustentabilidade financeira do negócio. O estudo objetivou caracterizar os aspectos socioeconômicos, culturais e sanitários referentes à comercialização de plantas medicinais em municípios de uma região semiárida do Rio Grande do Norte. Os dados socioeconômicos foram coletados por meio de entrevistas in loco guiadas por formulário estruturado. As observações acerca da adequação higiênica e sanitária das instalações físicas e práticas empregadas nos pontos de comercialização/entorno foram conduzidas e registradas com uso de instrumento avaliativo  desenvolvido para a aplicação em feiras livres. A adequação ao consumo das plantas medicinais foi determinada através de análises microbiológicas. A atividade era exercida predominantemente por homens de meia idade, de baixo nível de escolaridade e baixa renda. Os dados apontaram uma tendência à extinção da atividade  em todos os municípios estudados. A inadequação higiênica e sanitária observada in loco afetava negativamente a qualidade dos produtos. Consideraram-se todas as amostras de plantas medicinais analisadas como insalubres ao consumo humano, representando risco à saúde dos consumidores. Visando contribuir com a correção das inadequações higiênicas e sanitárias observadas nas feiras estudadas, foram realizadas ações educativas voltadas à capacitação dos comerciantes em Boas Práticas. De forma complementar, foi elaborada proposta de legislação específica para a comercialização de produtos da medicina tradicional em feiras livres.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1121066 - ELIZA MARIA XAVIER FREIRE
Presidente - 2200167 - MAGNOLIA FERNANDES FLORENCIO DE ARAUJO
Externo ao Programa - 347772 - NILMA DIAS LEAO COSTA
Externo à Instituição - ROSELI FARIAS MELO DE BARROS - UFPI
Externo à Instituição - RUI SALES JUNIOR - UFERSA
Notícia cadastrada em: 16/01/2015 13:59
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa07-producao.info.ufrn.br.sigaa07-producao