Banca de QUALIFICAÇÃO: KELLY SIVOCY SAMPAIO TEIXEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KELLY SIVOCY SAMPAIO TEIXEIRA
DATA : 30/08/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Aulas do PPgDITM
TÍTULO:

TÍTULO DO PROJETO DE TESE:

COMPARAÇÃO METODOLOGICA ENTRE NIR (ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRÓXIMO) E METODOLOGIA FARMACOPEICA USANDO QUIMIOMETRIA NA DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE COMPRIMIDO DOSE FIXA COMBINADA NO TRATAMENTO DE TUBERCULOSE

TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA QUE SERÁ APRESENTADO NO EXAME:

DETERMINAÇÃO SIMULTÂNEA DE EFAVIRENZ, LAMIVUDINA E TENOFOVIR E PERFIL DE DISSOLUÇÃO EM FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS POR ESPECTROSCOPIA NO UV USANDO QUIMIOMETRIA


PALAVRAS-CHAVES:

EFAVIRENZ; LAMIVUDINA; TENOFOVIR


PÁGINAS: 24
RESUMO:

roke-width: 0px; ">A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é dita como a etapa mais avançada da doença que afeta o sistema imunológico que tem como agente etiológico o HIV (vírus da imunodeficiência humana) um retrovírus da subfamília
Lentivirinae responsável por atacar as células de defesa do organismo tornando o mais susceptível a infecções oportunistas (GALLO et al., 1983; GALLO e MONTAGNIER, 2003). O vírus pode ser transmitido de várias formas, desde que ocorra o contato direto com fluídos corporais contaminados pelo HIV: atos sexuais sem proteção, aleitamento materno, transfusão sanguínea e utilização de instrumentos perfurocortantes (SZWARCWALD et al., 2000). Do início dos anos 80, quando o primeiro caso de AIDS foi notificado no Brasil, até os dias atuais ainda existem preconceitos em torno do diagnóstico da doença e isso prejudica muito a adesão ao tratamento. Sabe-se que ao aderir corretamente ao tratamento a pessoa soropositiva pode viver com qualidade e melhorar a expectativa de vida (CAMPOS, GUIMARÃES e REMIEN, 2008). De acordo com o Boletim Epidemiológico HIV/Aids do MS, desde o início da epidemia no Brasil até junho de 2015, foram registrados 798.366 casos de Aids no país, sendo 519.183 (65%) em homens e 278.960 (35%) em mulheres. Além desta diferença significativa entre os sexos, a distribuição de casos entre as regiões do Brasil também se mostra bem diversificada: as regiões Sudeste e Sul apresentam os maiores percentuais 53,8% e 20,0% do total de casos identificados, seguido das regiões Nordeste (14,6%), Centro-Oeste (5,9%) e Norte (5,7%) (BRASIL, 2015). O tratamento é disponibilizado pelo SUS em diferentes classes de acordo com o mecanismo de ação: inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa, inibidores nucleotídeos da transcriptase reversa, inibidores não nucleosídeos da transcriptase reversa, inibidores de protease, inibidores de fusão e inibidores da integrase. Como regra, a terapia inicial se dá com a associação de três antirretrovirais, que podem estar na apresentação de dose fixa combinada (BRASIL, 2013).

webkit-text-stroke-width: 0px; ">O maior entrave para se obter eficácia no tratamento é garantir que o esquema terapêutico de antirretrovirais prescrito seja aderido pelo paciente, evitando dosagens irregulares e consequentemente o desenvolvimento de cepas virais resistentes, redução de opções terapêuticas disponíveis e aumento da transmissão aos parceiros não infectados (GOMES et al., 2009). Uma das estratégias para melhorar a adesão e tolerabilidade ao tratamento é a adoção da associação dos insumos farmacêuticos ativos (IFA) anti-HIV em uma única forma farmacêutica. Essa associação é benéfica devido a atividade sinérgica ou aditiva entre os IFA, baixa toxicidade e uma redução do número de unidades posológicas (CLERCQ, 2009). Apesar de trazer ganhos ao paciente muitas vezes essas associações são difíceis quanto a sua análise de qualidade a nível industrial. O controle de qualidade de medicamentos em associação ainda é muito complexo devido à dificuldade em se encontrar métodos descritos em farmacopeias e/ ou formulários oficiais que descrevam a quantificação destes fármacos de maneira simultânea. Normalmente o que há descrito é a análise por técnicas cromatograficas de cada princípio ativo do medicamento em associação, tornando o controle de qualidade muitas vezes demorado causando incertezas devido à possibilidade de degradação do produto e o alto custo das análises. O controle de qualidade na indústria farmacêutica deve garantir a conformidade do medicamento com os parâmetros conhecidos na época, bem como sua inocuidade e eficácia do ponto de vista farmacológico (PRISTA, et al., 2009). Desta forma é necessário que se desenvolva e valide métodos analíticos que viabilizem o controle de qualidade dos medicamentos em associação utilizados como antirretrovirais para que possa ser garantida a qualidade dos mesmos quando liberados para distribuição pelo SUS.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1893445 - EUZEBIO GUIMARAES BARBOSA
Externo ao Programa - 3149615 - HENRIQUE EDUARDO BEZERRA DA SILVA
Externo ao Programa - 2276354 - LEANDRO DE SANTIS FERREIRA
Presidente - 6330567 - TULIO FLAVIO ACCIOLY DE LIMA E MOURA
Notícia cadastrada em: 24/08/2016 16:40
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