Banca de QUALIFICAÇÃO: CAROLINA FONSECA MINNICELLI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA FONSECA MINNICELLI
DATA: 11/05/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Sala de Aula do PPgDITM - UFRN
TÍTULO:

TÍTULO DO PROJETO DE TESE:

Desenvolvimento de uma Plataforma Para Análise de Polimorfismos de Genes Relacionados à Resposta Imune no Mieloma Múltiplo

 

TÚTULO DO PROJETO DE PESQUISA QUE SERÁ APRESENTADO NO EXAME:

Investigação do Potencial Terapêutico do Receptor Tipo Toll-9 na Leucemia Linfocítica Crônica


PALAVRAS-CHAVES:

Leucemia Linfocítica Crônica


PÁGINAS: 34
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Leucemia Linfocítica Crônica (LLC) é a neoplasia  de células B mais comum em
adultos e é caracterizada por um curso clínico variável. O acúmulo de células B na
medula óssea e em órgãos linfóides secundários é a  causa de linfadenopatia,
organomegalia e a presença de citopenias. O comportamento da doença é influenciado
por sinais do microambiente que regulam a proliferação e sobrevivência das células B.
Os macrófagos associados ao tumor, que exibem um perfil M2 (CD14+, CD11b+,
CD163+) chamados de nurse like cells, na LLC, secretam fatores de crescimento e
recebem o estímulo da célula neoplásica. Os sinais traduzidos pelo receptor tipo Toll 9
(TLR9), na B-LLC, exercem um papel relevante na biologia da doença uma vez que
podem direcionar a expansão de um subset de células B que expressam receptores que
se ligam a moléculas ou complexos de DNA. O mecanismo exato que leva a
variabilidade de respostas assim como se as mudanças sofridas pela B-LLC são
suficientes para alterar o perfil de células ao seu redor, mediante o engajamento de
TLR9, ainda não está claro. Este estudo pretende, em um primeiro momento, avaliar a
ocorrência de mudanças morfológicas e fenotípicas induzidas nas células B-LLC através
da ativação do TLR-9. Em seguida, será avaliado se  estas mudanças são capazes de
modificar o perfil dos macrófagos tumorais induzidos  in vitro. Posteriormente,
pretende-se avaliar se os resultados obtidos  in vitro são reproduzidos em um estudo de
validação com material primário de pacientes a fim  de se verificar como as
características clínicas da doença influenciam a resposta da célula B-LLC estimulada
com o agonista de TLR9.  Para isso, células B-LLC obtidas de pacientes, linhagens de
células da LLC (I83-E95, CII e HG3) e um controle negativo que não expressa a via de
ativação de TLR9 (Ramos-Blue™-KD-MyD) serão avaliadas para a expressão de TLR9
por RT-qPCR.  Os dados clínicos dos pacientes serão obtidos dos registros hospitalares.
O estado mutacional dos genes de cadeia pesada da imunoglobulina será avaliado por
seqüenciamento direto nas amostras de pacientes. As células (linhagens, pacientes e
controle negativo) serão então tratadas com o agonista ODN-2006 e avaliadas para
mudanças fenotípicas por citometria de fluxo (CD80+ e CD86+), para produção de
citocinas por ELISA (IL-4, IL-6, IL-10, interferon-alfa (IFN-α)) e para modificações
morfológicas por Gimsa. Posteriormente, células tratadas e não tratadas com o ODN-
2006 serão co-cultivadas com macrófagos (M0, M1 e M2) diferenciados a partir de
monócitos coletados de doadores sadios a fim de se avaliar se as células B são capazes
de influenciar o perfil de macrófagos do microambiente tumoral. Para isso serão
avaliadas a proliferação celular (7AAD) e expressão de CD68, CD163, CD14, CD11b,
CD80 após a ativação de B-LLC com ODN-2006. Com isso, esperamos contribuir na
compreensão dos mecanismos que influenciam as diferentes respostas a TLR9 para que
novas abordagens terapêuticas, que tem como alvo o microambiente da LLC, possam
ser identificadas no tratamento da LLC com o objetivo de elevar as chances de cura dos
pacientes. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1663052 - IVANISE MARINA MORETTI REBECCHI
Externo ao Programa - 231.533.048-31 - JULIETA GENRE - UFRN
Presidente - 1306690 - TELMA MARIA ARAUJO MOURA LEMOS
Interno - 350753 - VALERIA SORAYA DE FARIAS SALES
Notícia cadastrada em: 27/04/2015 17:23
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