Banca de DEFESA: MARIANA ANGELICA OLIVEIRA BITENCOURT

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA ANGELICA OLIVEIRA BITENCOURT
DATA: 20/03/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula do PPgDITM - UFRN
TÍTULO:

AVALIAÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA E ANTIPEÇONHENTA DAS ESPÉCIES Hancornia speciosa e Mimosa tenuiflora EM MODELOS EXPERIMENTAIS DE INFLAMAÇÃO E ENVENENAMENTO INDUZIDOS POR Bothrops jararaca E Tityus serrulatus
 


PALAVRAS-CHAVES:

Mimosa  Tenuiflora,  Harconia  speciosa,  Bothrops  jararaca, Tityus serrulatus, inflamação.


PÁGINAS: 164
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Os acidentes ocasionados por animais peçonhentos, pela frequência com que
ocorrem e pela mortalidade que ocasionam, representam um sério problema de saúde
pública em diversas regiões do Brasil, bem como em outros países do mundo. O uso de
extratos de plantas medicinais  como antídoto para casos de envenenamento é uma
antiga prática utilizada, ainda hoje, em muitas comunidades que não têm acesso à
soroterapia. As  plantas medicinais representam uma importante fonte de obtenção de
compostos bioativos capazes de auxiliar diretamente no tratamento do envenenamento
ou indiretamente, suplementando a soroterapia utilizada atualmente. O objetivo deste
trabalho  é  avaliar o efeito dos extratos  aquosos, frações e compostos  isolados das
espécies  Mimosa.  Tenuiflora  (jurema preta)  e  Harconia  speciosa  (mangaba)  no
processo inflamatório induzido por carragenina e as peçonhas de Bothrops  jararaca  e
Tityus. serrulatus. Os resultados demonstraram que tanto  os extratos de M. tenuiflora
quanto  de  H. speciosa  foram capazes de inibir a migração celular e a produção de
citocinas no modelo de peritonite induzido por carragenina e peçonha de T. serrulatus.
No modelo de envenenamento por  B. jararaca, os camundongos  tratados com  os
extratos das plantas em estudo reduziram o influxo leucocitário para a cavidade
peritoneal. Por último, os extratos das plantas M. tenuiflora e H. speciosa apresentaram
atividade antiflogística, reduzindo a formação do edema exercendo também uma ação
inibitória da migração de leucócitos e dano tecidual na inflamação local induzida pela
peçonha de B. jararaca. Além disso, foi desenvolvida a análise fitoquímica de ambos os
extratos aquosos obtidos. Nessa abordagem,foi possível identificar, por meio de
Cromatografia em Camada Delgada  (CCD), a presença de flavonóides e saponinas ou
terpenos no extrato aquoso da espécie vegetal M. tenuiflora. Paralelamente, por meio da
análise por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE), foi possível identificar a
presença de rutina e ácido clorogênico no extrato aquoso da planta H. speciosa. A partir
dos resultados apresentados, pode-se concluir então, que a administração dos extratos,
frações e compostos isolados  de M. tenuiflora  e H. speciosa  resultou na inibição do
processo inflamatório em diversos modelos experimentais. Este estudo demonstra, pela
primeira vez, o efeito das plantas M. tenuiflora e H. speciosa na inibição da inflamação
causada pelas peçonhas de B. jararaca e T. serrulatus.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DENISE VILARINHO TAMBOURGI - IB/SP
Interno - 1645202 - ELAINE CRISTINA GAVIOLI
Interno - 3313589 - JANAINA CRISTIANA DE OLIVEIRA CRISPIM FREITAS
Presidente - 1544647 - MATHEUS DE FREITAS FERNANDES PEDROSA
Externo à Instituição - WILMAR DIAS DA SILVA - IB/SP
Notícia cadastrada em: 03/03/2015 15:36
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