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Banca de DEFESA: PEDRO DE FARIAS CAPISTRANO MACEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO DE FARIAS CAPISTRANO MACEDO
DATA: 21/06/2013
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Quixabeira, no Centro de Biociências
TÍTULO:

Aspectos ecológicos da dieta de uma comunidade de lagartos da caatinga.


PALAVRAS-CHAVES:

Regressão quantílica ; 

Tamanho das presas ; 

Estratégia alimentar ;

Tamanho corporal ; 

Sazonalidade.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

O tamanho corporal nos animais é uma característica importante que influencia aspectos fisiológicos, morfológicos e ecológicos como, por exemplo, a área de vida e a largura do nicho. É conhecido que existe relação entre o tamanho corporal do predador com as presas capturadas. Trabalhos recentes tem encontrado relação positiva entre o tamanho máximo e mínimo das presas com o tamanho do predador. Esse resultado indica que os predadores maiores comem presas grandes e evitam presas menores. Testei tal relação tamanho predador-presa sob condições de disponibilidade alimentar distintas e entre duas estratégias de forrageio. Coletei invertebrados na estação seca e chuvosa em conjunto com as coletas de lagartos para verificar a disponibilidade de alimentos. Esta não variou entre as estações da área de estudo, porém alguns grupos importantes na dieta dos lagartos foram mais abundantes na estação chuvosa. Fiz também comparações entre a distribuição dos tamanhos das presas no ambiente e na dieta entre estações. Estes mostraram que existiam mais presas grandes na estação seca e que tanto na estação seca quanto na chuvosa os lagartos preferiam a porção de presas maiores disponíveis no ambiente. Então medi o comprimento rostro-cloacal (CRC) dos espécimes de lagartos coletados e fiz uma análise do conteúdo estomacal nos mesmos. Por fim utilizei regressões quantílicas a fim de observar variações entre os limites máximo e mínimo dos volumes das presas em relação ao CRC e se variavam entre as estações e entre estratégias de forrageio. Encontrei que a relação tamanho de predador com o tamanho mínimo da presa não difere entre as estações, rejeitando que a disponibilidade de alimento influencia a seletividade do predador. Enquanto comparações entre as estratégias de forrageio ativo e “senta-e-espera” apresentaram diferenças significativas, confirmando a hipótese que a estratégia de forrageio influência os valores máximo e mínimo para a relação tamanho corporal predador-presa.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1507827 - ALEXANDRE VASCONCELLOS
Interno - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Presidente - 1715227 - GABRIEL CORREA COSTA
Externo à Instituição - GUARINO RINALDI COLLI - UnB
Notícia cadastrada em: 29/05/2013 11:32
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