PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: IGOR GALVAO DE BRITTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IGOR GALVAO DE BRITTO
DATA: 27/08/2012
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

A perda de grupos funcionais em comunidades virtuais: efeito das interações entre espécies e grupos funcionais


PALAVRAS-CHAVES:

Grupos funcionais, Comunidade, Extinções


PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

Os níveis elevados de extinções locais, regionais e globais tem simplificado progressivamente comunidades e ecossistemas em termos de espécies e funcionamento. Os modelos de predição do grau de funcionamento ecossistêmico após extinções não consideram interações entre espécies ou grupos funcionais, apesar da importância potencial desses parâmetros. Neste estudo, testamos o efeito de diferentes padrões de interações interespecíficas e de grupos funcionais sobre a resistência de comunidades à perda de grupos funcionais. Comunidades virtuais foram construídas com diferentes padrões de distribuição de espécies nos grupos funcionais, tanto com alta quanto com baixa equitabilidade. Uma matriz foi criada para representar o efeito líquido das interações interespecíficas entre todas as espécies, representando padrões de aninhamento, modularidade, espécies sensíveis ou dominantes. Além disto, uma segunda matriz foi criada para representar as interações entre grupos funcionais, tendo também diferentes padrões. A probabilidade de extinção de cada espécie foi calculada com base no somatório das interações sobre ela e sobre o grupo ao qual pertence, modificando também a chance de cada grupo funcional perder espécies e, consequentemente, de permanecer. Realizou-se extinções aleatórias sucessivas até toda a comunidade ser extinta. Pela média de 1000 comunidades seguindo um mesmo padrão, geramos uma média do número de grupos funcionais remanescentes a cada evento de extinção. Encontramos variações notáveis na resistência das comunidades quando as interações eram concentradas sobre alguns grupos funcionais. Cenários com espécies sensíveis geralmente apresentaram maior variação que os demais. Nossos resultados também indicam que as interações podem ser indiferentes ou desestabilizar comunidades com alta equitabilidade, mas não estabilizá-la. Constatamos que a concentração de interações pode aumentar a resistência das comunidades quando ela compensa as diferenças em redundância funcional ou reduzí-la quando acentua-as.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Interno - 1379465 - GILBERTO CORSO
Externo à Instituição - MÁRIO ALMEIDA NETO - UFG
Notícia cadastrada em: 14/08/2012 14:16
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