Banca de DEFESA: IZABEL MARIA MATOS DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IZABEL MARIA MATOS DE SOUZA
DATA: 18/06/2012
HORA: 09:00
LOCAL: Centro de Biociências
TÍTULO:

Monitoramento de corais após severo branqueamento e dinâmica entre espécies.

PALAVRAS-CHAVES:

Parracho de Maracajaú, branqueamento de corais, parâmetros ambientais.

PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

O branqueamento de corais tem sido o foco de um número crescente de estudos em todo o mundo desde a década de 1980. O fenômeno tem sido amplamente relacionado a anomalias térmicas das águas superficiais do oceano, especialmente durante períodos de El Niño. No Brasil vários eventos foram registrados a partir de 1993, principalmente em recifes do estado da Bahia. No litoral do estado do Rio Grande do Norte registrou-se branqueamento em massa de corais nos recifes da Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC) em março e abril de 2010, quando a temperatura da água atingiu valor de 34°C durante vários dias e cerca de 80% dos corais do complexo recifal de Maracajaú apresentaram-se parcial ou totalmente branqueados. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o recobrimento de corais no Parracho de Maracajaú e verificar a dinâmica de branqueamento das espécies. A cobertura de corais foi levantada de acordo com o protocolo Reef Check Brasil associado ao método de quadrado de 0,5 m ² . A caracterização da dinâmica de branqueamento foi avaliada a partir de registros quinzenais da porcentagem de superfície branqueada em cada uma das 80 colônias monitoradas das espécies Favia gravida, Porites astreoides, Siderastrea stellata e Millepora alcicornis. Simultaneamente ao branqueamento foram registrados os parâmetros abióticos: temperatura da água, pH, salinidade e transparência horizontal. Registrou-se também a ocorrência de eventos caracterizados como indícios de doenças.  Os dados foram submetidos a análises univariada e multivariada sob a perspectiva do conceito do time lag para encontrar possíveis padrões de relação entre a elevação/diminuição da média de branqueamento, a variação dos parâmetros ambientais e a ocorrência de doenças. Os resultados indicam que a temperatura foi o principal fator associado ao aumento das médias de branqueamento, e as espécies exibiram dinâmicas similares com respostas significativamente diferentes (p < 0,05). 

MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BÁRBARA SEGAL RAMOS - UFSC
Presidente - 1378974 - LIANA DE FIGUEIREDO MENDES
Interno - 1798628 - TATIANA SILVA LEITE