PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: KELLY YUMI INAGAKI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KELLY YUMI INAGAKI
DATA : 27/02/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Diferentes perspectivas das interações ecológicas entre corais, algas e herbívoros


PALAVRAS-CHAVES:

Interações ecológicas; recifes de corais; interações coral-alga; herbívoros.


PÁGINAS: 71
RESUMO:

Em ambientes recifais, a alta diversidade de organismos propicia diferentes interações ecológicas. Corais, algas e herbívoros vivem nesses ambientes e interagem entre si de maneira benéficas, prejudicial ou neutra, sendo os principais responsáveis pelo funcionamento dos recifes. Herbívoros são os principais consumidores de algas e muitas vezes de corais, podendo regular essas interações e, inversamente, também podem ser afetados pelas relações coral-alga. Diante de impactos locais e globais, os padrões e mecanismos que determinam essas interações podem ser alterados. Nesta tese exploro as interações entre corais, algas e herbívoros sob diferentes perspectivas. Numa revisão sistemática sobre essas interações em escala global (Capítulo 1), destacam-se estudos do Pacífico e Caribe, destacando corais massivos e ramificados interagindo com macroalgas e turf. Larvas de corais são majoritariamente beneficiadas, enquanto adultos são prejudicados por algas, e a influência dos herbívoros e os efeitos das mudanças globais variam. Focando nos recifes brasileiros, identificamos as principais espécies de corais e algas, suas interações e efeitos para cada organismo (Capítulo 2). Avaliando os efeitos de impactos locais, usamos o Desastre de Mariana de 2015 como estudo de caso e testamos os efeitos de concentrações de ferro na palatabilidade de algas para herbívoros. Vimos que anfípodas e ouriços-do-mar, consomem maior biomassa de alga no tempo médio de exposição ao ferro, enquanto para peixes esse resultado é oposto (Capítulo 3). Em laboratório, estamos simulando as condições atuais e futuras de temperatura para entender como as mudanças climáticas afetam as interações coral-alga (Capítulo 4). Também simulamos o efeito da temperatura sobre o consumo de algas por herbívoros, e vimos que a palatabilidade varia entre herbívoros (Capítulo 5). Integrando essas perspectivas, pretendemos contribuir com o conhecimento sobre as interações corais-algas-herbívoros e suas respostas a impactos locais e globais, possibilitando conectar o funcionamento dos recifes com os benefícios que nos provém.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - THIAGO COSTA MENDES - UNIFESP
Externa à Instituição - MARINA NASRI SISSINI - UFF
Interno - ***.178.178-** - EDSON APARECIDO VIEIRA FILHO - UFRN
Interno - 2319234 - GUILHERME ORTIGARA LONGO
Notícia cadastrada em: 10/02/2023 15:38
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