PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIANA ALMEIDA DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIANA ALMEIDA DE LIMA
DATA : 21/07/2022
HORA: 08:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

PRIMATAS DA MATA ATLÂNTICA: MUDANÇAS CLIMÁTICAS, DISPONIBILIDADE DE HABITAT E EFICIÊNCIA DE ÁREAS PROTEGIDAS


PALAVRAS-CHAVES:

redistribuição; deslocamento de distribuição; Caminhos Socioeconômicos Compartilhados; efetividade; áreas protegidas; bordas de ataque; bordas de fulga; retração; contração.


PÁGINAS: 118
RESUMO:

A redistribuição de espécies medida pelas mudanças climáticas põe em perigo a biodiversidade. Compreender os mecanismos que influenciam o rearranjo espacial das espécies é importante para estimar as consequências da nova configuração no funcionamento do ecossistema. Além disso, é ideal compreender como essa redistribuição espacial afetará a eficiência das unidades de conservação no futuro, uma vez que são elemento estáticos na paisagem ao contrário das condições do clima. Aqui, modelamos a adequabilidade climática atual e futura de primatas da Mata Atlântica brasileira visando: i) investigar como as mudanças climáticas influenciarão as distribuições de primatas da Mata Atlântica; ii) mensurar as diferenças na forma da mudança no deslocamento das distribuições das espécies frente as mudanças climáticas; e iii) avaliar os efeitos das mudanças climáticas sobre a representação de espécies de primatas da Mata Atlântica brasileira em unidades de conservação. Nossos resultados mostraram que as mudanças climáticas esperadas até 2100 podem: i) reduzir a área de distribuição climaticamente adequadas para as espécies de primata no bioma; ii) proporcionar contração na borda norte das distribuições das espécies, indicando que a distribuição das espécies deve se deslocar para o sul, mesmo que não ocorra deslocamento das bordas ao sul; iii) reduzir a o nível de proteção das espécies em unidades de conservação no bioma, tornando o sistema nacional de unidades de conservação brasileiro mais ineficientes na proteção dos primata. Se medidas urgentes de mitigação das mudanças climáticas, e de regeneração florestal desse bioma, não forem levadas a sério, é muito provável que algumas espécies de primatas sejam extintas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2319234 - GUILHERME ORTIGARA LONGO
Externa à Instituição - MILENA CORDEIRO DE AMORIM LOPES
Presidente - 1914239 - MIRIAM PLAZA PINTO
Notícia cadastrada em: 11/07/2022 08:43
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