PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: PRISCILLA EVELYN DE SOUZA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : PRISCILLA EVELYN DE SOUZA SILVEIRA
DATA : 21/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Fatores que afetam o padrão de muda de penas em Passeriformes no extremo norte da Mata Atlântica.


PALAVRAS-CHAVES:

muda; reprodução; produtividade; pluviosidade; dietas.


PÁGINAS: 51
RESUMO:

A muda de penas nas aves é um processo que ocorre naturalmente devido ao desgaste das penas antigas. Para que ocorra, é necessária uma grande quantidade de energia, portanto, geralmente não coincide com outros eventos do ciclo de vida das aves, como reprodução e migração. É comum que o período de muda de penas ocorra em uma época do ano em que haja maior oferta de alimentos. Fatores como a produtividade primária da região e a pluviosidade podem afetar diretamente a disponibilidade de recursos. A ordem Passeriforme é a maior ordem do grupo das aves, e diversos estudos ornitológicos são realizados com os representantes desse grupo devido sua grande diversidade. Nosso estudo foi realizado com passeriformes de uma área de restinga, vegetação típica da Mata Atlântica, que abriga formações vegetações peculiares e pouco se conhece de sua avifauna. Com base nisso, buscamos compreender se existe sobreposição entre o período de muda de penas e a reprodução, e se há diferenças nos padrões de mudas devido as diferenças nas dietas desses passeriformes. Utilizamos um banco de dados de capturas de aves no CLBI, Parnamirim, RN formado entre 2010 e 2014. Contabilizamos presença ou ausência de muda de asa, cauda, corpo e muda simultânea de asa, cauda e corpo. Também contabilizamos presença ou ausência de placa de incubação. Separamos as espécies em quatro grupos de dietas: Frutas, Invertebrados, Invertebrados/Frutas e Onívora. Fizemos modelos GLM para analisar qual melhor variável explicou a variação na frequência da muda, e regressões lineares simples para analisar a relação entre a muda e as variáveis estudadas. Nossos resultados mostraram que a melhor variável que explicou a variação na frequência de mudas foi o NDVI, como variável temporal, e a frequência de muda foi diferente entre penas de voo (rêmiges e retrizes) e penas do corpo, sendo que estes tipos de mudas configuraram a variável biológica mais explicativa. Também vimos que as diferentes dietas não influenciaram a frequência de mudas, e que a fraca sobreposição encontrada entre o período de muda e a reprodução se dá apenas como uma coincidência temporal, visto que o pico da reprodução ocorre em fevereiro e o pico do período de muda ocorre em maio.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MÁRCIO AMORIM EFE - UFAL
Externo à Instituição - JOÃO PAULO TAVARES DAMASCENO
Interno - 1439088 - MAURO PICHORIM
Interna - 1914239 - MIRIAM PLAZA PINTO
Notícia cadastrada em: 01/02/2022 12:12
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