PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: RAUL MARIO DA SILVA PEIXOTO NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAUL MARIO DA SILVA PEIXOTO NETO
DATA : 29/10/2021
HORA: 10:00
LOCAL: meet.google.com/tos-yesg-wae
TÍTULO:

Diversidade e Facilitação: Como esses fatores influenciam na decomposição da Serrapilheira em cada estação da Caatinga


PALAVRAS-CHAVES:

semiarido;diversidade funcional;funções ecossistémas;seca;árvores ;herbáceas;espécies;enfermeiras;pluviosidade;Qualidade da serrapilheira;riqueza


PÁGINAS: 95
RESUMO:

Atualmente, há um forte debate sobre o efeito da biodiversidade no funcionamento dos ecossistemas (BEF). No que diz respeito aos ecossistemas terrestres, a decomposição da serrapilheira é uma das funções mais importantes dos ecossistemas, sendo o principal caminho de nutrientes desde a vegetação até ao solo. O efeito da riqueza de espécies na decomposição da serrapilheira resulta da diversidade funcional ou filogenética dos tecidos na decomposição e das plantas vizinhas, uma vez que as plantas funcionalmente e filogeneticamente diferentes têm diferentes características físicas e químicas que combinadas podem retardar ou acelerar o processo de decomposição. Contudo, as condições climáticas e outras condições abióticas são também importantes para proporcionar um ambiente adequado à atividade da comunidade de decompositores e promover a degradação física da serrapilheira (por exemplo, a fotodegradação). As florestas secas com clima semiárido e chuvas concentradas em apenas alguns meses do ano, como a Caatinga no Nordeste brasileiro, enfrentam condições climáticas extremamente diferentes, no que diz respeito à pluviosidade durante o ano, afetando as comunidades de decompositores e plantas em vários níveis. Assim, é possível que as características vegetais e foliares que impulsionam o efeito da biodiversidade no processo de decomposição na estação seca sejam diferentes daquelas que o fazem na estação chuvosa. Este estudo tem como objetivo avaliar: (I) Como a diversidade folhas de espécies facilitadoras influenciam a decomposição da serrapilheira e a ciclagem de nutrientes (II) Como a diversidade e o índice de facilitação das plantas vizinhas podem influenciar a decomposição da serrapilheira em cada estação da Caatinga e (III) O efeito da comunidade herbácea na decomposição das folhas de espécies arbóreas; durante um projeto de restauração num ambiente semiárido. Os nossos resultados sugerem que espécies enfermeiras com folhas de alta qualidade podem acelerar a decomposição da serrapilheira foliar. Também, que a qualidade da serrapilheira e a abundância da vegetação são determinantes para a decomposição na Caatinga e reforçam a extrema importância da água em ambientes semiáridos, demonstrando o papel fundamental que a chuva desempenha no processo de decomposição da serrapilheira foliar nestes ecossistemas.   



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Interno - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Externo à Instituição - LEONARDO HENRIQUE TEIXEIRA PINTO
Notícia cadastrada em: 20/10/2021 11:43
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao