PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: SAULO SIDARTA HENRIQUE DE BRITO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SAULO SIDARTA HENRIQUE DE BRITO
DATA : 30/08/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google meet
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE ADAPTATIVA DE COMUNIDADES CAMPESINAS DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E À PANDEMIA DA COVID - 19


PALAVRAS-CHAVES:

CAMPESINATO; CAPACIDADE ADAPTATIVA; RESILIÊNCIA DOS MEIOS DE VIDA; SISTEMAS SOCIOECOLÓGICOS; TRANSIÇÃO AGROECOLÓGICA


PÁGINAS: 48
RESUMO:

As mudanças climáticas globais estão provocando alterações em muitos sistemas físicos e biológicos em diversas escalas, sendo também refletidas nos meios de vida locais. Em regiões semiáridas os efeitos das mudanças climáticas estão associados a aumentos consideráveis nos níveis de aridez, frequência e intensidade das secas. Este cenário representa grande desafio para as populações humanas que dependem do ambiente natural para a realização de atividades de agricultura e pecuária. Recentemente, o choque representado pela pandemia da COVID-19, aliada às rápidas mudanças ambientais que estão ocorrendo em escalas locais e globais, podem aumentar a vulnerabilidade dos meios de vida locais e, consequentemente, reduzir sua resiliência. Assim, o objetivo deste estudo é compreender a resiliência dos meios de vida das comunidades de campesinos do semiárido em face aos impactos provocados pelas mudanças climáticas globais e pela recente pandemia da COVID-19. Buscamos entender como a capacidade adaptativa varia em função da resiliência dos meios de vida (livelihood resilience) bem como em função do modelo agrícola empregado e da estratégias adaptativas adotadas para lidar com os choques. Realizamos entrevistas semiestruturadas com famílias campesinas residentes em três assentamentos rurais do Rio Grande do Norte e coletamos dados sobre mudanças percebidas relacionadas ao clima e a COVID – 19, seus fatores causadores e possíveis medidas adaptativas, bem como quantificamos a resiliência dos meios de vida, a renda familiar (utilizada para medir capacidade adaptativa) e o grau de transição agroecológica. Utilizamos modelos de equações estruturadas e  modelos lineares generalizados para testar nossas hipóteses. De modo geral, tanto a resiliência dos meios de vida, quanto o grau de transição agroecológica foram baixos. Nossos resultados mostraram um efeito positivo da resiliência dos meios de vida sobre a Capacidade adaptativa no cenário das mudanças climáticas. A transição agroecológica e as estratégias adaptativas não tiveram um efeito significativo na capacidade adaptativa relacionada às mudanças climáticas. Para o cenário da COVID – 19, nenhum dos preditores estudados tiveram efeito significativo sobre a capacidade adaptativa. Também encontramos um efeito positivo da atividade de fruticultura e tamanho da área cultivada sobre a capacidade adaptativa no cenário das mudanças climáticas, entretanto o mesmo nao foi verdade para o cenário da COVID – 19. Nossos resultados poderão servir de base para ações visando o aumento da resiliência dos sistemas socioecológicos em regiões semiáridas, bem como para o estabelecimento de métricas de monitoramento e avaliação de intervenções relacionadas aos estressores estudados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 936.295.320-04 - CRISTINA BALDAUF - UFERSA
Interna - 1718747 - PRISCILA FABIANA MACEDO LOPES
Externo à Instituição - ANDRE BRAGA JUNQUEIRA
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 15:00
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