PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: SAULO SIDARTA HENRIQUE DE BRITO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SAULO SIDARTA HENRIQUE DE BRITO
DATA : 02/08/2021
HORA: 08:00
LOCAL: GOOGLE MEETS
TÍTULO:

Vulnerabilidade e resiliência de comunidades campesinas do semiárido brasileiro às mudanças climáticas e à pandemia da COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

Campesinato; Capacidade adaptativa; Resiliência dos meios de vida; Sistemas socio-ecológicos; Transição agroecológica


PÁGINAS: 46
RESUMO:

    As mudanças climáticas globais estão provocando alterações em muitos sistemas físicos e biológicos em diversas escalas, sendo também refletidas nos meios de vida locais. Em regiões semiáridas os efeitos das mudanças climáticas estão associados a aumentos consideráveis nos níveis de aridez, frequência e intensidade das secas. Este cenário representa grande desafio para as populações humanas que dependem do ambiente natural para a realização de atividades de agricultura e pecuária. Recentemente, o choque representado pela pandemia da COVID-19, aliada às rápidas mudanças ambientais que estão ocorrendo em escalas locais e globais, podem aumentar a vulnerabilidade dos meios de vida locais e, consequentemente, reduzir sua resiliência. Assim, o objetivo deste estudo é compreender a resiliência dos meios de vida das comunidades de campesinos do semiárido em face aos impactos provocados pelas mudanças climáticas globais e pela recente pandemia da COVID-19. Buscamos entender como a resiliência a estes estressores varia em função dos capitais (assets) financeiros, sociais, humanos, físicos e naturais, bem como em função do modelo agrícola empregado e da pluviosidade em diferentes períodos. Realizamos entrevistas semiestruturadas com 96 famílias em três assentamentos rurais do RN e coletamos dados sobre mudanças percebidas relacionadas ao clima e a COVID – 19, seus fatores causadores e possíveis medidas adaptativas, bem como quantificamos a resiliência dos meios de vida, a renda familiar e o grau de transição agroecológica.  De modo geral, tanto a resiliência dos meios de vida, quanto o grau de transição agroecológica foram baixos. As famílias com maiores níveis de transição agroecológica apresentaram maior capacidade adaptativa às mudanças climáticas, enquanto as famílias com maiores níveis de resiliência dos meios de vida apresentaram maior capacidade adaptativa à COVID – 19. Por outro lado, a transição agroecológica e a resiliência não influenciaram a variação da renda familiar após os choques. A integração dos resultados apresentados permitirá identificar os grupos mais vulneráveis aos choques estudados, assim como sugerir caminhos para aumentar a resiliência dos meios de vida locais no semiárido brasileiro.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 936.295.320-04 - CRISTINA BALDAUF - UFERSA
Interno - 1362202 - JOSE LUIZ DE ATTAYDE
Externa à Instituição - PATRÍCIA MUNIZ DE MEDEIROS - UFAL
Notícia cadastrada em: 21/07/2021 19:33
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