PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: CLARISSE CAROLINE DE OLIVEIRA E SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CLARISSE CAROLINE DE OLIVEIRA E SILVA
DATA : 27/04/2021
HORA: 08:00
LOCAL: sala virtual - google meet
TÍTULO:

Sobrevivência aparente de aves neotropicais e fatores relacionados a sua variação


PALAVRAS-CHAVES:

América do Sul ;  história de vida; Demografia; Sobrevivência aparente;  Captura-marcação-recaptura


PÁGINAS: 136
RESUMO:

Compreender os fatores relacionados à variação nos traços da história de vida das aves é essencial para responder questões ecológicas e evolutivas. Estudos sobre variações nas histórias de vida examinam principalmente os efeitos da limitação de alimento, predação e condições climáticas. Em decorrência dos trade-offs energéticos, as variações nas histórias de vida seguem um ‘contínuo lento-rápido’ onde os extremos vão de alta fecundidade e baixa sobrevivência a baixa fecundidade e alta sobrevivência. Assim, espécies tropicais tendem a investir mais em auto-manuenção do que em reprodução atual, enquanto espécies de zonas temperadas fazem o oposto. Nesta discussão, ambientes tropicais são considerados como pouco sazonais e com alta estabilidade nos recursos alimentares. No entanto, essas informações são baseadas essencialmente em ambientes tropicais úmidos. Ponderando estas lacunas no conhecimento acerca de ambientes neotropicais como um todo, objetivamos verificar a aplicabilidade destes padrões pré-estabelecidos acerca da história de vida de aves neotropicais. Para isto, reunimos um banco de dados de campo proveniente de 15 áreas amostrais e, adicionalmente, utilizamos dados da literatura de mais 11 áreas. Utilizamos nesta tese estimativas de sobrevivência de 327 populações, sendo 147 estimativas inéditas e 180 estimativas da literatura. As coletas em campo ocorreram em momentos distintos entre os anos de 1999 e 2019. O tempo de amostragem em cada área variou de 2 a 20 anos. Por fim, as áreas amostrais abrangeram uma variação na latitude de 20º N a 34º S. Utilizamos estimativas de sobrevivência de ambientes com intensidade de sazonalidade climática distinta, para testar a hipótese de relação entre sazonalidade climática e taxas de sobrevivência. Os valores de sobrevivência encontrados foram similares ao longo de toda américa do sul, indicando que outros fatores podem agir mais intensamente sobre as variações na sobrevivência destas aves. Nossos resultados sugerem que as condições de sazonalidade na américa do sul não são intensas o suficiente para refletir nas sobrevivências das espécies. É possível que mudanças comportamentais e fisiológicas amenizem a mortalidade extrínseca de adultos. Adicionalmente, as altas as taxas de mortalidade de jovens, sugerem que as aves de ambientes tropicais sazonais também favorecem o investimento reprodutivo residual por meio de estratégias que garantem maior expectativa de sobrevivência aos indivíduos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1439088 - MAURO PICHORIM
Interno - 1718346 - EDUARDO MARTINS VENTICINQUE
Externa à Instituição - Luciana Vieira de Paiva - UFERSA
Externa à Instituição - MARIA ALICE DOS SANTOS ALVES - UERJ
Externa à Instituição - MILENA WACHLEVSKI MACHADO - UFERSA
Notícia cadastrada em: 22/04/2021 18:35
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