PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: LOUIZE FREYRE DA COSTA CORREA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LOUIZE FREYRE DA COSTA CORREA
DATA : 18/02/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de Reuniões do DECOL
TÍTULO:

MONITORAMENTO DA SAÚDE DE CORAIS EM RECIFES COSTEIROS E OCEÂNICOS UTILIZANDO MODELOS 3-D


PALAVRAS-CHAVES:

Ecossistemas recifais;Siderastrea stellata; Montastraea cavernosa; Impactos antropogênicos;Dinâmicas Locais; Branqueamento de corais;Fernando de Noronha


PÁGINAS: 40
RESUMO:

Devido à sua proximidade a áreas mais populosas, recifes costeiros podem estar potencialmente mais propensos aos efeitos de impactos antropogênicos em comparação aos recifes oceânicos. Nesses ambientes, os corais podem responder mais rapidamente a esses impactos, apresentando alterações em suas condições de saúde, dependendo da espécie e de variáveis ambientais como profundidade, temperatura e exposição à luminosidade. Comparar a saúde dos corais em ambientes costeiros e oceânicos, dentro da mesma faixa latitudinal, pode fornecer informações sobre como os impactos antropogênicos e a dinâmica natural do ambiente afetam esses ecossistemas. Monitoramos colônias dos corais Siderastrea stellata (~5m de profundidade) e Montastraea cavernosa (~30m de profundidade) em recifes costeiros (Rio Grande do Norte; ~ 5 ° S) e oceânicos (Fernando de Noronha; ~ 3 ° S) do nordeste brasileiro. Nesses locais, as espécies monitoradas estão entre os principais corais construtores dos recifes. Monitoramos trimestralmente durante um ano (2018-2019), através de modelos tridimensionais gerados por fotogametria. A partir dos modelos gerados, avaliamos indicadores de saúde dos corais (branqueamento, mortalidade, doenças e sobrecrescimento de algas). Ambas as espécies monitoradas apresentaram bom estado de saúde nos recifes costeiros e oceânicos ao longo de todo o ano, sem registro de branqueamento intenso durante o período monitorado. Em um dos ambiente recifais oceânicos, observamos períodos e maior branqueamento relacionado à dinâmicas naturais deste ambiente levando ao soterramento das colônias. Colônias de S. stellata permaneceram em geral mais saudáveis em áreas costeiras do que oceânicas, o que pode estar relacionado à menor exposição à luz nas áreas costeiras em comparação aos recifes oceânicos devido à maior turbidez da água. O estado de saúde de M. cavernosa foi estável e, apesar de apresentarem diferenças entre áreas costeiras e oceânicas, os corais em todos os locais monitorados tiveram em média, 80% de sua superfície em estado saudável. A temperatura superficial da água também foi semelhante e relativamente constante em recifes costeiros e oceânicos. A saúde dos corais foi mais afetada por variações do ecossistema local (e.g. soterramento natural) do que pela proximidade com o impacto humano, indicando que a dinâmica temporal local precisa ser levada em consideração ao avaliar a resposta dos corais aos impactos humanos.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - BÁRBARA SEGAL RAMOS - UFSC
Presidente - 2319234 - GUILHERME ORTIGARA LONGO
Interna - 2412921 - JULIANA DEO DIAS
Notícia cadastrada em: 31/01/2020 16:26
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - (84) 3342 2210 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11-producao.info.ufrn.br.sigaa11-producao