PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: ANA ELIZABETH BONATO ASATO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA ELIZABETH BONATO ASATO
DATA : 05/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: sala de reuniões - DECOL
TÍTULO:

Fatores controladores da fenologia da queda de serrapilheira e seus impactos na multifuncionalidade do ecossistema numa floresta tropical semidecídua


PALAVRAS-CHAVES:

Biodiversidade e funcionamento de ecossistemas ;sazonalidade; modelagem de equações estruturais;comunidade vegetal; trópicos; 


PÁGINAS: 60
RESUMO:

A fenologia vegetal é modulada por fatores bióticos, como as interações entre as espécies e os efeitos da biodiversidade, e abióticos, como os fatores relacionados à regulação hídrica e térmica. O efeito desses fatores sobre a fenologia depende geralmente da intensidade dos filtros ambientais. Aqui, testamos a importância de fatores bióticos e abióticos para o funcionamento do ecossistema florestal tropical conhecido como Restinga sob condições adversas. Buscando entender os padrões temporais da floresta, testamos a sazonalidade da fenologia de folhas, galhos e material reprodutivo da floresta, explorando a relação entre essas fenofases e possíveis guias abióticos (Capítulo 1). Todas as fenofases apresentaram sazonalidade, sendo a fenologia de materiais reprodutivos a mais sazonal. A fenologia de folhas foi guiada negativamente pela precipitação e umidade relativa do ar, e positivamente pela insolação. A fenologia de material reprodutivo foi guiada pela umidade relativa do ar, enquanto a de galhos foi afetada pela velocidade dos ventos. Dada sua importante contribuição com matéria e energia para o ecossistema, bem como dos possíveis efeitos bióticos sobre a fenologia, buscamos entender qual a importância da diversidade de plantas para a sazonalidade da fenologia de folhas (Capítulo 2). Através de uma análise de rotas, observamos que a riqueza de espécies afeta negativamente a sazonalidade e a sobreposição de nicho, mas que a sobreposição de nicho não tem efeito sobre a sazonalidade. Além disso, o conteúdo de K no solo exerceu efeito positivo sobre a sazonalidade. Os resultados indicam que a dominância, mantida possivelmente pelo K, guia o padrão fenológico de assembléias vegetais ricas em espécies. Em função da valoração ecossistêmica ser dada com base na sua capacidade de manter múltiplas funções simultaneamente, buscamos entender o papel das diversidades (taxonômica, funcional e filogenética) e diversos fatores abióticos na multifuncionalidade (Capítulo 3).  Também utilizamos métricas de diversidade ponderadas, tendo em vista que espécies dominantes possivelmente exerceriam maior efeito sobre a multifuncionalidade. Com uso de análises de rotas, observamos que a multifuncionalidade foi determinada principalmente por fatores abióticos, como a precipitação, a inclinação do terreno e o conteúdo de K no solo. Além disso, a seleção de modelos indicou como melhores aqueles modelos com métricas ponderadas. Nossos resultados indicam que os filtros ambientais sobre a vegetação são intensos, levando à sazonalidade do aporte de detritos. Isso mascara os efeitos bióticos que, quando presentes, ocorrem através da dominância, guiada possivelmente pelo K.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1714892 - ADRIANO CALIMAN FERREIRA DA SILVA
Interno - 1837921 - ALEXANDRE FADIGAS DE SOUZA
Externo à Instituição - LEONARDO HENRIQUE TEIXEIRA PINTO
Notícia cadastrada em: 28/01/2020 09:31
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