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Banca de DEFESA: BRUNA LAYZ CARVALHO DE MELLO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRUNA LAYZ CARVALHO DE MELLO
DATA : 30/04/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de videoconferência do centro de convivência
TÍTULO:

PAPEL DA INCIDÊNCIA DE HERBIVORIA E TREPADEIRAS NO DESEMPENHO DE COMUNIDADES VEGETAIS RESTAURADAS DA CAATINGA


PALAVRAS-CHAVES:

Restauração da caatinga; recuperação de áreas degradadas; espécies adaptadas; herbáceas trepadeiras; herbivoria por insetos.


PÁGINAS: 44
RESUMO:

Os ecossistemas semiáridos possuem alta susceptibilidade à degradação da paisagem. Entre eles a Caatinga é uma das regiões mais vulneráveis. A recuperação da Caatinga tem a missão de evitar a perda de habitat e garantir a manutenção dos serviços ecológicos dos quais a população nordestina depende. O campo da restauração de Caatinga tem avançado com métodos bem-sucedidos como o uso da facilitação e de novas técnicas de plantio. Contudo, existem problemas pós plantio que interferem no sucesso dos programas de restauração, como a pressão por herbáceas trepadeiras e herbivoria por insetos que dificultam o estabelecimento e crescimento das mudas. Programas de restauração deveriam então investigar métodos de escolha e associação de espécies vegetais para a construção de comunidades restauradas que apresentariam maior resistência aos efeitos das trepadeiras e da herbivoria por insetos. O objetivo desse estudo foi testar como a herbivoria por insetos, a incidência de trepadeiras, a diversidade de espécies no plantio e o tipo de espécie utilizada poderiam afetar o sucesso inicial de um projeto de recuperação de área degradada da Caatinga. Foram plantadas 16 espécies nativas da Caatinga em 147 parcelas com 5 níveis de diversidade: 1, 2, 4, 8, 16. As mudas foram monitoradas em dois anos. Para todas as espécies obtivemos dados de taxa de sobrevivência, crescimento, taxa de herbivoria foliar e taxa de incidência de trepadeiras. A sobrevivência diferiu entre as espécies de mudas, e a incidência de trepadeiras influenciou na sobrevivência das mesmas. A incidência de herbivoria não teve relação com a sobrevivência das mudas em geral. O crescimento diferiu entre as espécies e teve relação tanto com a incidência de trepadeiras quanto com a herbivoria. A diversidade no geral não influenciou a sobrevivência e crescimento das mudas ou teve relação com a incidência de trepadeiras e herbivoria, com exceção da parcela com 16 espécies, que demonstrou um acréscimo de sobrevivência com o aumento da incidência de herbivoria. Com isso, podemos concluir que as herbáceas trepadeiras e a herbivoria por insetos são importantes para determinar o sucesso inicial de um projeto de restauração. Identificamos espécies que mantiveram a taxa de sobrevivência e crescimento altos mesmo sob a influência das trepadeiras e dos herbívoros, algumas dessas espécies por serem muito resistentes, outras por terem sido beneficiadas. Tais espécies foram C. leptophloeos, M. tenuiflora, A. pyrifolium, P. stinulacea, A. columbrina e C. vitifolium. Essas espécies demonstraram ser vantajosas para uso em futuros projetos de restauração por não precisarem de constantes cuidados com as trepadeiras e com insetos. 


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - ADRIANA PELLEGRINI MANHÃES - UFRN
Presidente - 1677189 - GISLENE MARIA DA SILVA GANADE
Externa à Instituição - MARINA ANTONGIOVANNI DA FONSECA
Notícia cadastrada em: 17/04/2019 09:54
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