PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de QUALIFICAÇÃO: MAURÍCIO DÁLIA NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MAURÍCIO DÁLIA NETO
DATA : 19/10/2017
HORA: 14:00
LOCAL: PoP-RN no Centro de Convivência da UFRN
TÍTULO:

Riqueza, história evolutiva e traços funcionais: relações entre os padrões geográficos da diversidade de aves na Caatinga


PALAVRAS-CHAVES:

diversidade, aves, Caatinga, riqueza de espécies, filogenía, funcional 


PÁGINAS: 29
RESUMO:

A riqueza de espécies, mesmo não sendo um bom preditor para outros aspectos da biodiversidade, ainda é um dos índices de diversidade mais utilizados na caracterização das comunidades e na priorização de áreas para conservação. Índices como a diversidade filogenética e funcional, por exemplo, conseguem resgatar a história evolutiva ou diferenças filogenéticas e funções ecológicas associadas às comunidades melhor que a riqueza de espécies. Além disso, analisando as comunidades em uma perspectiva local (componente alfa) e entre comunidades (componente beta) trazem mais informações sobre como os diversos tipos de diversidade podem se distribuir geograficamente. Assim, analisando a diversidade a partir de suas multiplas faces é de interesse tanto para entender a biologia das espécies e até quais fatores moldam seus padrões geográficos. Porém poucos trabalhos foram desenvolvidos nas regiões Neotropicais. Com isso, objetivamos descrever os padrões geográficos da riqueza, história evolutiva, diferenças filogenéticas e funcionais das aves na Caatinga, e seus níveis de congruência nos componentes alfa e beta da diversidade. Buscamos também investigar, se a escala espacial (grão) e fontes filogenéticas diferentes influenciam no tipo de resultado. Para isso, utilizamos as distribuições da BirdLife e selecionamos 405 espécies. As informações filogenéticas foram coletadas do banco de dados online BirdTree e os dados funcionais do EltonTrait. A riqueza de espécies foi gerada  apartir do número de espécies presentes em cada quadrícula. Já os valores para diversidade beta foram gerados a partir do uso do turnover de espécies. A diversidade filogenética foi medida a partir de duas métricas: a soma dos ramos da filonogenía para representar a quantidade de história evolutiva associada a comunidade e a média da distância filogenética (MPD) entre os táxons para medir as diferenças filogenéticas. Como as métricas para medir a diversidade funcional se assemelha às medidas filogenéticas, utilizamos a MPD. Comparando os resultados das correlações entre as diferentes escalas (1º, 0,5º e 0,25º) e topologias filogenéticas diferentes, identificamos que essas diferenças não interferem no tipo de resultado. Ao contrário do esperado, a riqueza de espécies não se correlaciona com outros tipos de diversidade medida. Além disso, o número de diferenças na composição das comunidades não contribui com o aumento de processos ecológicos. Por outro lado, devido o alto valor de correlação entre o turnover de espécies e a história evolutiva no componente beta, provavelmente a montagem das comunidades é ocasionada por processos históricos mais antigos. Com isso, o melhor entendimento de como as múltiplas faces da diversidade se relacionam pode auxiliar na escolha de quais índices podem ser mais representativos ou as áreas que agregam maiores valores das múltiplas diversidades ao mesmo tempo, ajudando nas estratégias escolhidas para a priorização de áreas para conservação.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1718346 - EDUARDO MARTINS VENTICINQUE
Presidente - 1914239 - MIRIAM PLAZA PINTO
Externo à Instituição - Marcos Figueiredo - UNIRIO
Notícia cadastrada em: 20/09/2017 16:08
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