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Banca de DEFESA: ISABELA FREITAS OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ISABELA FREITAS OLIVEIRA
DATA : 22/02/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências da UFRN
TÍTULO:

Vivendo na cidade: Borboletas frugívoras em uma paisagem urbana


PALAVRAS-CHAVES:

Urbanização, Lepidoptera, Praças, Comunidade.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Com o crescimento populacional e a expansão das cidades, o processo de urbanização e sua influência sobre a biota local entraram no hall de estudos ecológicos. Áreas verdes em meio a prédios e ruas tendem a se comportar como ilhas, servindo de refúgios para diversas espécies. O presente estudo teve o objetivo de entender quais fatores (e.g. cobertura vegetal) determinam a estrutura das comunidades de borboletas frugívoras em praças públicas e qual a influência de grandes áreas preservadas (Parque das Dunas e Parque da Cidade) na dinâmica das borboletas nas praças. Além disso, averiguamos se as comunidades de borboletas em diferentes hábitats possuem diferentes características ecológicas. Foram selecionadas 18 praças em três categorias de distância para o Parque das Dunas: Camada 1 (0 a 1000 m), Camada 2 (1001 a 2000 m ) e Camada 3 (2001 a 3000 m). Em cada camada de distância selecionamos 2 praças pequenas (1000 - 3000 m2), 2 médias (3001 - 5001 m2) e 2 grandes (> 5001 m2). Três pontos dentro do Parque das Dunas foram escolhidos como área controle. Após 11 meses de coleta, foram registrados 635 indivíduos de 13 espécies de borboletas frugívoras. Nas 18 praças encontramos 475 indivíduos de 9 espécies, e nos três pontos no Parque das Dunas registramos 160 indivíduos de 12 espécies. O baixo número de espécies encontradas na cidade é reflexo de uma homogeneidade local consequente de uma matriz quase impermeável. Foi possível verificar que nos períodos de chuva, a abundância aumenta significativamente nas praças, revelando que, quando a precipitação aumenta, a matriz se torna mais permeável, permitindo o deslocamento dos indivíduos e até mesmo o aparecimento de espécies encontradas predominantemente em florestas. As curvas de rarefação mostraram que o Parque das Dunas abriga mais espécies do que as praças, e que a riqueza de espécies não foi significativamente diferente entre as categorias de distância para o Parque e nem entre o tamanho das praças. A composição de espécies também foi significativamente diferente entre parque e praças e os valores dos componentes da beta diversidade revelou que a comunidade de borboletas é dominada por aninhamento. Com a seleção de modelos, foi possível selecionar os melhores modelos que explicam a riqueza e abundancia das espécies nas praças. Para riqueza, o melhor modelo foi o nulo, seguido por número de árvores frutíferas. Já para abundância, dois modelos foram selecionados: o primeiro, com as variáveis árvores frutíferas, cobertura vegetal e distância para o Parque das Dunas. E o segundo, árvores frutíferas, cobertura vegetal, distância para o Parque das Dunas e cobertura vegetal do buffer de 100 metros. Esses resultados indicam que tanto o efeito local quanto da paisagem são importantes para entender a distribuição de borboletas em uma paisagem urbana e para que estratégias de conservação sejam tomadas corretamente. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANILO BRANDINI RIBEIRO - UFMS
Presidente - 1451741 - MARCIO ZIKAN CARDOSO
Interno - 1914239 - MIRIAM PLAZA PINTO
Notícia cadastrada em: 13/12/2016 15:30
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