PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: DAVID LUCAS ROHR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAVID LUCAS ROHR
DATA: 19/05/2015
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

Variabilidade acústica e respostas evolutivas a diferentes pressões seletivas no canto de anúncio de anfíbios.


PALAVRAS-CHAVES:

Comunicação acústica; Anura; Canto de anúncio; Evolução; Pressões seletivas; Ruído ambiente; Hipótese da adaptação acústica; Variabilidade.


PÁGINAS: 158
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

A comunicação acústica é fundamental para a reprodução da grande maioria dos anuros. O canto de anúncio tem como principal função atração de fêmeas para reprodução, atuando como barreira reprodutiva entre espécies. Desta forma, a compreensão dos processos evolutivos que levaram à diversidade acústica atual é fundamental para entendermos a evolução do clado como um todo. Esta tese tem como objetivo testar a importância de diferentes pressões seletivas na evolução do canto de anúncio dos anuros. O barulho ambiente é um dos principais obstáculos na comunicação acústica e espécies de anuros que reproduzem em riachos estão sobre constante pressão do barulho de água corrente. Utilizando método comparativo com um banco de dados de 509 espécies, mostramos que anuros que cantam em riachos apresentam cantos de anúncio com frequência dominante significativamente mais alta do que espécies de água parada, independente do tamanho corpóreo. Estes resultados indicam a importância dessa pressão seletiva para este clado, uma vez que frequências mais altas vão apresentar uma menor sobreposição espectral com o som grave da água corrente, diminuindo o mascaramento. Além do barulho ambiente, barreiras físicas que atrapalham a propagação do som podem atuar como pressão seletiva sobre sinais acústicos. Nesta tese, comparamos o canto de anúncio de Phyllomedusa nordestina na Mata Atlântica e na Caatinga, além de testar se os parâmetros acústicos estão relacionados à quantidade de vegetação em torno do sitio de vocalização. Resultados mostraram que dois parâmetros acústicos são significativamente afetados pelo tipo de bioma e dois pela quantidade de vegetação local, indicando que diferentes parâmetros acústicos de um mesmo canto podem apresentar caminhos evolutivos distintos: enquanto o intervalo entre pulsos e taxa de canto estão adaptados para o tipo de ambiente, os indivíduos também respondem de forma flexível à quantidade de vegetação, alterando a frequência dominante e o número de pulsos. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1678338 - ADRIAN ANTONIO GARDA
Externo à Instituição - CARLOS BARROS DE ARAÚJO - UFPB
Interno - 1678202 - CARLOS ROBERTO SORENSEN DUTRA DA FONSECA
Externo à Instituição - MARCELO FELGUEIRAS NAPOLI - UFBA
Interno - 1451741 - MARCIO ZIKAN CARDOSO
Notícia cadastrada em: 18/05/2015 17:56
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