PGE/CB PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECOLOGIA CENTRO DE BIOCIÊNCIAS Telefone/Ramal: (33) 4222-34/401 https://posgraduacao.ufrn.br/pge

Banca de DEFESA: MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA
DATA: 07/03/2014
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências
TÍTULO:

Influência das Mudanças Climáticas na Estrutura Funcional da Comunidade Fitoplanctônica em um Reservatório da Região do Semiárido


PALAVRAS-CHAVES:

Microcosmos, aquecimento, enriquecimento nutricional, fitoplâncton, grupos funcionais


PÁGINAS: 33
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
RESUMO:

O Nordeste é a região do Brasil mais exposta aos riscos da variabilidade climática. Para o semiárido brasileiro é esperada uma redução nos índices totais de precipitação e aumento da variabilidade nos padrões de incidênica de precipitação, além de um aumento no número de dias secos. Tais mudanças afetarão a intensidade e duração de chuvas e secas que poderão promover a dominação de cianobactérias, afetando assim, a qualidade da água dos reservatórios no semiárido. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do aumento de temperatura combinado com enriquecimento de nutrientes sobre a estrutura funcional da comunidade fitoplanctônica de um reservatório mesotrófico no semiárido, no cenário mais pessimista de mudanças climáticas previstas pelo IPCC -Intergovernmental Panel on Climate Change (2007). Foram realizadas duas coletas de água, uma no período chuvoso e outra no seco. A água coleta foi armazenada em béqueres de vidro e submetida à adição de nutrientes (nitrato e fósforo solúvel) em diferentes concentrações. Os microcosmos foram submetidos a duas temperaturas diferentes, controle (média de cinco anos da temperatura do ar no reservatório) e aquecimento (4°C acima da temperatura controle). Durante o experimento foram coletadas amostras para as análises químicas e fitoplanctônicas. Os resultados mostram que a comunidade fitoplanctônica dos experimentos do período chuvoso e seco respondeu de forma distinta aos efeitos do aquecimento e que o enriquecimento teve pouco efeito sobre a sua estrutura. No período chuvoso foi verificado o aumento da biomassa de grupos funcionais de algas unicelulares pequenas e oportunistas, como o F e X1. O aumento da biomassa de grupos funcionais constituídos de clorofíceas mostra que as cianobactérias se beneficiam do aumento da estabilidade d’água causada pelo aquecimento e não de seu efeito direto. No período seco houve uma maior contribuição na biomassa relativa de algas filamentosas, com uma substituição do grupo S1 pelo H1, nos tratamentos enriquecidos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1764855 - VANESSA BECKER
Interno - 1345773 - RENATA DE FATIMA PANOSSO
Externo à Instituição - LUCIA HELENA SAMPAIO DA SILVA - UFRJ
Notícia cadastrada em: 27/02/2014 14:51
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