PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: GUSTAVO HENRIQUE SOARES DE SOUZA SARTIN

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: GUSTAVO HENRIQUE SOARES DE SOUZA SARTIN

DATA: 24/08/2010

HORA: 15:00

LOCAL: C5

TÍTULO:

As estruturas sociais e econômicas do Império Romano do Ocidente e a construção do reino dos visigodos na Gália do século V


PALAVRAS-CHAVES:

Antiguidade Tardia, Império Romano, invasões bárbaras, visigodos

Keywords: Late Antiquity, Roman Empire, barbarian invasions, visigoths

 


PÁGINAS: 67

GRANDE ÁREA: Ciências Humanas

ÁREA: História

RESUMO:

No ano 376 da era comum, uma tribo de guerreiros germânicos conhecidos como tervíngios, pertencente à nação gótica, cruzou o rio Hister (Danúbio) rumo ao sul, adentrando o Império Romano. Eles se refugiavam dos hunos, que vinham do oriente e pilhavam tudo em seu caminho. A partir da década de 410, os tervíngios, que depois assumiriam o nome de visigodos, assumiriam de forma progressiva o controle do sul das Galliae (Gálias) e de maior parte das Hispaniae (Hispânias), construindo aos poucos um dos Estados sucessores do Império Romano do Ocidente. Diferentemente dos outros reinos “bárbaros”, o chamado regnum tolosanum – por ter a capital em Tolosa (Toulouse) – não foi mero resultado da conquista militar; até porque tervíngios/visigodos permaneceram aliados dos romanos durante maior parte do período em questão. A explicação sobre como os tervíngios/visigodos foram capazes de fazê-lo passa, assim, sobretudo pelos fatos e estruturas sociais.

 

O primeiro capítulo, intitulado “As transformações nas estruturas sociais e econômicas do ocidente romano entre os séculos I e V”, é um récitatif de conjoncture. Nele, nossa preocupação foi discutir que novos elementos sociais teriam viabilizado o sucesso dos tervíngios/visigodos na construção de seu reino. Na base da discussão, que passa sobretudo pelo fim da escravidão no campo e pela oposição dos latifundiários romanos ao recrutamento militar, está a aplicabilidade às Galliae da tese de Max Weber acerca da transformação de estruturas econômicas fundamentais na passagem do mundo greco-romano ao da Europa ocidental medieval.

 

            O segundo capítulo, ainda incompleto, intitula-se “Guerreiros e políticos” e é mais comezinho. Trata-se de um récitatif sobre as relações militares e políticas estabelecidas entre tervíngios/visigodos e as autoridades romanas. O arco cronológico se estende de 376, ano em que os tervíngios cruzaram o Hister, até 507, quando os visigodos foram derrotados pelos francos na batalha do campus Vogladensis (Vouillé), perdendo maior parte das possessões gaulesas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1543236 - MARCIA SEVERINA VASQUES
Presidente - 1149446 - MARIA EMILIA MONTEIRO PORTO
Interno - 1280374 - RENATO AMADO PEIXOTO
Notícia cadastrada em: 17/08/2010 16:27
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