PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: MATHEUS PINHEIRO DA SILVA RAMOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MATHEUS PINHEIRO DA SILVA RAMOS
DATA : 22/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/jqz-rykm-pvn
TÍTULO:

Um lugar de produção e a produção de um lugar: a construção da centralidade do eixo Rio-São Paulo na Historiografia acadêmica brasileira.


PALAVRAS-CHAVES:

Historiografia  Brasileira.  Espaço  nacional.  Cartografia.  Eixo Rio-São Paulo.


PÁGINAS: 138
RESUMO:

Este trabalho tem como objetivo principal produzir um estudo acerca da hierarquização espacial do saber histórico no Brasil através dos lugares de produção e das narrativas historiográficas em que o eixo Rio-São Paulo emerge como espacialidade generalizada e difusa no território nacional. Esse acontecimento se deu em tessitura com o delineamento de uma Historiografia brasileira profissional e acadêmica, bem como num ambiente – a partir dos anos 80 e 90 – em que houve a emergência nos periódicos acadêmicos e na literatura especializada de reflexões historiográficas de maneira generalizada. Isso se deu, em grande medida, pela discussão em torno de renovações historiográficas, surgimento de novos programas de pós-graduação nas distintas regiões do país e pela produção de uma  memória  historiográfica  das  instituições.  Desse  modo,  este  empreendimento  de pesquisa se situa entre a história da historiografia e uma história cultural dos espaços. Isso significa enfatizar a construção espacial como aspecto resultante de operações discursivas que  atribuem  sentido  ao  espaço  nacional  por  meio  de  imagens  e  representações historiográficas,  bem  como  através  de  lugares  de  produção  e  enunciação  do  saber histórico em constante litígio na narrativa dos historiadores. Essas camadas de tensões se expressam entre narrativas, problemas vistos como falibilidades metodológicas no trato com a documentação, erros no recorte espacial das pesquisas, de disputas institucionais e/ou entre grupos de historiadores e através de um paradigma nacional. Nessas disputas, o discurso histórico se mostra como um aspecto relevante, pois é através dele que as fronteiras são erigidas e os territórios se materializam, assim como as identidades e os lugares sociais e de sujeito. As fontes mobilizadas foram os escritos dos historiadores e os escritos sobre e em torno das disputas institucionais no âmbito da história no sentido perspectivar um empreendimento cujo próprio objeto seja o mapeamento das tensões de caráter espacial existentes. A cartografia é a metodologia pensada no sentido de sugerir a coexistência  de  diferentes  percursos,  caminhos  e  trajetórias  históricas  que  acabaram circunscrevendo regimes espaciais na escrita dos historiadores que atuam em território nacional.  Sendo  assim,  problematizaremos  a  construção  histórica  de  dados  recortes espaciais na narrativa dos historiadores, proporcionando o avanço nas pesquisas sobre as hierarquizações espaciais na historiografia brasileira. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - ***.095.524-** - DURVAL MUNIZ DE ALBUQUERQUE JUNIOR - UEPB
Interno - ***.394.804-** - FRANCISCO FIRMINO SALES NETO - UFCG
Externo à Instituição - JOÃO RODOLFO MUNHOZ OHARA - UFRJ
Externo à Instituição - WAGNER GEMINIANO DOS SANTOS - UGHENT

Notícia cadastrada em: 31/10/2022 09:29
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