PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de QUALIFICAÇÃO: RENAN VINÍCIUS ALVES RAMALHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RENAN VINÍCIUS ALVES RAMALHO
DATA : 05/11/2022
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/jki-iwsr-dyz
TÍTULO:

O médico e o músico: a disseminação dos conceitos de Josué de Castro no movimento Manguebeat.


PALAVRAS-CHAVES:

Josué de Castro; Manguebeat; Regionalismo; História e Música.


PÁGINAS: 112
RESUMO:

Na década de 1990 surgiu em Recife um movimento que ficou conhecido como Manguebeat. Seu nome inicial, “Manguebit”, simbolizava a união da paisagem do estuário frequente na cidade à linguagem computacional – na qual um bit significa a menor unidade de informação. Noutra imagem telemática, tais artistas elegiam uma parabólica fincada na lama como insígnia de um projeto de correlação entre a dimensão local e a global. Tendo em vista que o objeto desse movimento teria sido a identidade cultural da cidade e considerando o significado de suas imagens no sentido de uma abertura para a contemporaneidade e à globalização, nota-se que o movimento contradizia a perspectiva predominante na cidade – de tendência regionalista tradicionalista. Apesar de sua origem politicamente periférica, e do tradicionalismo vigente em Recife, esse movimento conseguiu ser absorvido como proposta viável de identificação na cidade, ao ponto de alcançar o status de patrimônio imaterial do estado de Pernambuco. Como conteúdo intelectual, tal movimento se valeu das ideias científicas, políticas e literárias de Josué de Castro. No presente texto pretendemos examinar o papel dos usos dos conceitos do médico e geógrafo pernambucano no êxito do empreendimento Manguebeat. Nisso, usaremos o conceito de disseminação de Jacques Derrida para articularmos nosso raciocínio a partir do exame dos escritos literários e científicos de Josué de Castro, bem como da produção artística dos músicos do Manguebeat. Tomamos como pressuposto a hipótese de que a crítica de Josué de Castro ao problema da fome o fez se inserir no debate sobre a região Nordeste e em organismos multilaterais. Os produtos de tal atuação, ao mesmo tempo regional e transnacional, teriam dado material para ser usado na proposta cultural do Manguebeat de valorização do elemento local por meio da abertura à conteúdos globais. Sendo essa adequada às demandas da cultura urbana de seu tempo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2277360 - MAGNO FRANCISCO DE JESUS SANTOS
Interno - 1149437 - RAIMUNDO PEREIRA ALENCAR ARRAIS
Presidente - 1280374 - RENATO AMADO PEIXOTO
Notícia cadastrada em: 28/10/2021 10:49
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