PPGH/CCHLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA Telefone/Ramal: (84) 3342-2246/755 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgh

Banca de DEFESA: JÚLIO CÉSAR VIEIRA DE ALENCAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÚLIO CÉSAR VIEIRA DE ALENCAR
DATA : 30/08/2017
HORA: 14:00
LOCAL: C5- SETOR II
TÍTULO:

Para que enfim se colonizem estes sertões: a Câmara de Natal e a Guerra dos Bárbaros (1681-1722)


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Capitania do Rio Grande; Senado da Câmara da cidade do Natal; Sertão; Guerra dos Bárbaros. 


PÁGINAS: 241
RESUMO:

Neste trabalho pretendemos analisar o papel desempenhado pelo Senado da Câmara da cidade do Natal no processo de conquista do sertão da capitania do Rio Grande, a partir da atuação dessa instituição e dos homens que nela exerceram cargos oficiais durante a chamada Guerra dos Bárbaros, cujos acontecimentos se desenrolaram entre as duas últimas décadas do século XVII e as duas primeiras décadas do século XVIII. Consideramos que, estabelecida no litoral desde o início do século XVII, a Câmara de Natal foi constituída por indivíduos que atuaram, juntamente com outros personagens, no sentido de ordenar e efetivar a conquista colonial sobre os vastos sertões do Rio Grande. Dessa maneira, percebemos, através da leitura da documentação camarista, que o sertão e a cidade do Natal seriam espaços considerados como opostos, a saber, o mundo do caos e da falta de controle régio, em contraposição ao mundo da ordem e da cristandade, representado pelo litoral e pelas instituições civis e eclesiásticas nele estabelecidas. Mesmo construído a partir do litoral como o espaço da selvageria e da barbárie, o sertão colonial também era encarado como um espaço vazio e disponível, possibilitando o avanço da colonização e a geração de riquezas para a Coroa e para os moradores da América portuguesa, o que despertava o interesse dos diferentes grupos e atores sociais envolvidos no processo de conquista, gerando diversos conflitos entre eles. Assim, partimos principalmente da documentação oficial produzida pelos camarários da cidade do Natal – nas atas de reuniões da Câmara ou em comunicação com outras autoridades da capitania do Rio Grande e do Estado do Brasil, e com o próprio centro do império – para analisar de que maneira as concepções predominantes na sociedade colonial sobre os sertões e sobre os povos que neles habitavam, além dos interesses ligados à efetivação da conquista sobre tais espaços, influenciaram as ações que tornaram possível a sua conquista.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2177374 - FATIMA MARTINS LOPES
Interno - 1324248 - CARMEN MARGARIDA OLIVEIRA ALVEAL
Externo à Instituição - JUCIENE RICARTE APOLINÁRIO - UFCG
Notícia cadastrada em: 21/08/2017 17:43
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