INSTITUTO DE ANTROPOLOGIA: UM ESPAÇO PARA CIÊNCIA NO RIO GRANDE DO NORTE (1960-1973)
Instituições científicas, Espaços de Ciência, Campo Científico, Instituto de Antropologia.
O objetivo dessa dissertação é analisar como o Instituto de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte se formou como um espaço da ciência, durante o período de 1960 a 1973, considerando o espaço social no qual ele estava inserido, as questões políticas e econômicas que estavam em pauta ao longo do período, assim como a atuação dos intelectuais ligados a sua criação: Luís da Câmara Cascudo, José Nunes Cabral de Carvalho, Veríssimo Pinheiro de Melo e Dom Nivaldo Monte. Considerar as trajetórias científicas dos seus pesquisadores, assim como, suas posições enquanto agentes sociais, no momento de criação do Instituto de Antropologia, nos permite diferenciar suas práticas científicas e pensar os motivos que levaram esses agentes a definirem seus os objetos e constituírem um espaço científico dedicado à suas práticas. Tentaremos compreender o Instituto de Antropologia inserido em um universo no qual se encontravam indivíduos e outras instituições que produziram, reproduziram e difundiram a ciência no Estado do Rio Grande do Norte, contribuindo para construção de uma história local da ciência.