Banca de DEFESA: ALLYSON SANTOS DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ALLYSON SANTOS DE SOUZA

DATA: 05/05/2011

HORA: 14:00

LOCAL: Sala de Reuniões do Centro de Biociências

TÍTULO:

ANÁLISE DA ESTRUTURA GENÉTICA POPULACIONAL DA PIRAÚNA (Cephalopholis fulva: SERRANIDAE) AO LONGO DA COSTA E ILHAS OCEÂNICAS BRASILEIRAS


PALAVRAS-CHAVES:

Genética populacional, d-loop, serranidae, panmixia, pleistoceno


PÁGINAS: 48

GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas

ÁREA: Ecologia

RESUMO:

O Brasil possui cerca de 8.500 km de litoral e diante desta dimensão, a pesca historicamente constitui uma importante fonte de proteína animal para consumo humano. O histórico nacional na pesca mostra um crescimento da produção pesqueira marinha até 1985 e a partir deste período registrou-se um contínuo decréscimo. A partir do ano de 2003 as estatísticas pesqueiras apontam para certa “recuperação” da produção pesqueira total, o que provavelmente esta relacionada a uma mudança nas práticas do setor. O alvo da pesca comercial passou a ser espécies menores e de baixo valor comercial, porém muito abundantes. A piraúna, Cephalopholis fulva (Serranidae) é uma destas espécies alvo que vem sofrendo uma maior pressão pesqueira nos últimos anos. A fim de fornecer dados sobre a real situação da diversidade genética destas populações, diversos marcadores moleculares vêm sendo utilizados para esta finalidade. O prévio conhecimento da variabilidade genética é crucial para o manejo e conservação da biodiversidade. Neste intuito, sequências da região controle (d-loop) do DNAmt de Cephalopholis fulva (Serranidae) de cinco pontos geográficos da costa brasileira (Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia e Espírito Santo) e o Arquipélago de Fernando de Noronha (FN) foram sequenciadas e sua diversidade genética analisada. Os valores de FST se revelaram muito baixos (0.0246 a 0.000), indicando intenso fluxo gênico entre os pontos amostrados. Os índices h e π indicam um contato secundário entre linhagens alopátricas previamente diferenciadas ou a grandes e estáveis populações com longa história evolutiva; Os testes de Fu e Tajima indicaram expansão para todas as populações. Já as diferenças par-a-par e o SSD indicaram expansão apenas para as populações costeiras. Diferentemente de outras espécies do Atlântico que foram profundamente afetadas por eventos Pleistocênicos mais tardios, os padrões genético-populacionais presentes em C. fulva parecem estar relacionados a eventos mais recentes ocorridos a cerca de 130.000 anos. Além disso, os dados apresentados pelas amostras geográficas da espécie C. fulva demonstram elevada diversidade genética, indicando ainda a ausência de efeitos deletérios da sobre-explotação da espécie, bem como evidências de panmixia plena tanto entre as áreas continentais, como entre estas e o regiões insulares.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1678338 - ADRIAN ANTONIO GARDA
Presidente - 1439088 - MAURO PICHORIM
Externo à Instituição - SERGIO MAIA QUEIROZ LIMA - UFRJ
Externo ao Programa - 1199139 - WAGNER FRANCO MOLINA
Notícia cadastrada em: 25/04/2011 08:46
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