Banca de DEFESA: BRENA KARISA CAMPOS DE MELO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : BRENA KARISA CAMPOS DE MELO
DATA : 31/01/2022
HORA: 14:30
LOCAL: Sala Remota
TÍTULO:

QUIMIOTERAPIA EXPERIMENTAL ANTIMALÁRICA COM EXTRATOS DE PÓLEN APÍCOLA DE COCOS NUCIFERA DESIDRATADO


PALAVRAS-CHAVES:

Malária. Pólen apícola. Plasmodium berghei ANKA. Antimaláricos


PÁGINAS: 90
RESUMO:

A malária uma doença tropical infecciosa aguda causada pelos protozoários do gênero Plasmodium, sendo cinco espécies causadoras de malária em humanos, P. falciparum, P. vivax, P. malariae, P. ovale e P. knowlesi, em 2020 ocorreram 241 milhões de casos de malária no mundo, permanecendo assim uma das principais doenças infecciosas do planeta. Muitas pesquisas são realizadas em busca de novas drogas para o tratamento da doença, devido às limitações dos antimaláricos existentes, como a resistência do parasito. O uso terapêutico de plantas medicinais tem contribuído há bastante tempo no tratamento de enfermidades, e em relação à malária muitas drogas como a cloroquina são derivadas de plantas. Portanto estudos em relação a compostos bioativos de plantas têm mostrado atividade de interesse como, anti-inflamatória, antimicrobiana, antifúngica, anticancerígena e inseticida. No presente trabalho buscamos investigar o potencial antiplasmodial do extrato do pólen apícola de Cocos nucifera. Para análise da supressão da parasitemia, foram utilizadas camundongos swiss fêmeas, pesando 27 ± 2 g com 6 a 10 semanas de vida, inoculando 1x106 de hemácias parasitadas por Plasmodium berghei ANKA e separando-os em quatro grupos com 5 animais em cada um, tratados via oral “per gavage” por 4 dias consecutivos, Grupo controle negativo com água, Grupo testes de 250 mg/kg, 500 mg/kg e 1000 mg/kg, com extrato de pólen apícola, e Grupo controle positivo com 25 mg/k de cloroquina. A atividade antimalárica, foi avaliada pela inibição do crescimento do parasito diante do extrato de pólen em relação ao grupo controle, além da avaliação da mortalidade cumulativa, toxicidade aguda do extrato in vivo, análises histopatológicas, e análise in vitro, como atividade citotóxica do extrato, com células HepG2 sendo submetidas à incubação com o extrato em seis concentrações, de 0.01 até 1000 μg/mL durante 24 h. Análises da composição química do extrato por CG/MS e LC/MS foram realizadas. Os resultados revelaram a presença de ácidos graxos, cumarinas, flavonoides e terpenos. No ensaio de toxicidade aguda, não observamos sinais de toxicidade e mortalidade, assim como as análises histopatológicas não apresentaram alteração em relação ao controle. Na toxicidade in vitro foi possível observar que em todas as concentrações o extrato conseguiu manter a viabilidade celular em 100%. Os ensaios antiplasmodiais demonstraram a supressão de parasitemia nas concentrações de 500 mg/kg e 1000 m/kg, com valores de 49% e 57%, respectivamente. Apesar dos resultados favoráveis, estudos complementares são necessários para isolamento dos princípios ativos para saber se ocorre interação entre compostos influenciando na sua atividade biológica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2213126 - VALTER FERREIRA DE ANDRADE NETO
Externo ao Programa - 1715109 - DANIEL DE LIMA PONTES
Externa à Instituição - CLARICE ABRAMO - UFJF
Notícia cadastrada em: 25/01/2022 09:00
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