Banca de QUALIFICAÇÃO: MARÍLIA VIRGO SILVA ALMEIDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARÍLIA VIRGO SILVA ALMEIDA
DATA : 05/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: A DEFINIR
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTI-INFLAMATÓRIO INTESTINAL DOS PROBIÓTICOS LACTOBACILLUS PLANTARUM CNPC003 E LACTOBACILLUS MUCOSAE CNPC007 EM MODELO DE INFLAMAÇÃO INTESTINAL INDUZIDA POR DNBS EM RATOS

 


PALAVRAS-CHAVES:

Inflamação intestinal; cepas probióticas; sulfassalazina; marcadores inflamatórios; estresse oxidativo.


PÁGINAS: 77
RESUMO:

A Doença Inflamatória Intestinal (DII), caracterizada por apresentar uma inflamação crônica não controlada na mucosa intestinal, engloba, principalmente, duas patologias: a Colite Ulcerativa (UC) e a Doença de Crohn (DC). Nestas, o sistema imunológico local permanece cronicamente ativado e o intestino cronicamente inflamado, devido a uma incapacidade de diminuição das respostas inflamatórias. A produção e liberação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e citocinas próinflamatórias pelos fagócitos desempenham um papel importante na fisiopatologia da DII. Falhas e efeitos adversos das opções medicamentosas de escolha, têm incentivado os pesquisadores a estudar alternativas terapêuticas efetivas na redução dos sintomas inflamatórios, dentre as quais se incluem as bactérias probióticas. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a atividade anti-inflamatória intestinal dos probióticos Lactobacillus plantarum CNPC003 (LP) e Lactobacillus mucosae CNPC007 (LM) em modelo de colite experimental induzida por ácido dinitrobenzenosulfônico (DNBS) em ratos. Assim, foram utilizados ratos Wistar fêmeas (225-245 g), divididos em 5 grupos experimentais (n=7): Grupo saudável: Saudável (S) que recebeu solução salina; Grupos colíticos: Controle DNBS (DNBS) que recebeu solução salina; e os colíticos tratados com os probióticos: LP, LM e fármaco padrão sulfassalazina (SSZ) na dose 250 mg/kg. Os respectivos pré-tratamentos de cada grupo foram administrados por gavagem durante 17 dias antes da indução da inflamação intestinal. Após os tratamentos, no 17º dia, a colite foi induzida pela administração intracolônica de 30 mg de DNBS (etanol a 50%, v/v) e, então, os tratamentos foram continuados até o 19º dia. No 20º dia, setenta e duas horas após a indução, todos os animais foram eutanasiados. Foram avaliados parâmetros macroscópicos, microscópicos, marcadores inflamatórios como mieloperoxidase e as citocinas fator de necrose tumoral-α (TNF-α), interleucina-10 (IL-10), interleucina-β (IL1β), do estresse oxidativo (malondialdeido) e da integridade de barreira intestinal mucina-2 (MUC-2) e ocludina (OCL). O pré-tratamento com probióticos foi capaz de atenuar a severidade do dano colônico provocado pelo DNBS, observado na redução do escore do dano macroscópico (p<0,05 vs. DNBS). Esse efeito foi associado a uma redução significativa na atividade de mieloperoxidase (MPO) (p<0,05 vs. DNBS) e nos níveis de citocinas pró-inflamatórias TNF-α e IL-1β (p<0,05 vs. DNBS). Por outro lado, os probióticos aumentaram os níveis colônico da IL-10, bem conhecida como uma citocina anti-inflamatória. O efeito benéfico dos probióticos na inflamação intestinal induzida pelo DNBS também foi demonstrado pela capacidade de reduzir significativamente o estresse oxidativo colônico, observado pela redução de malondialdeido (MDA) (p<0,05 vs. DNBS). Adicionalmente, LP e LM aumentaram a expressão de marcadores envolvidos na integridade epitelial como OCL e MUC-2. Desta forma, os probióticos LM e LP destacam-se por apresentar um potencial antiinflamatório intestinal que poderá ser uma alternativa na prevenção da DII.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2330188 - GERLANE COELHO BERNARDO GUERRA
Interno - 2412258 - EDILSON DANTAS DA SILVA JUNIOR
Externo ao Programa - 3652554 - FRANCISCO CANINDE DE SOUSA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 03/12/2019 13:09
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