Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CLARA DA COSTA NUNES GOMES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ANA CLARA DA COSTA NUNES GOMES
DATA : 17/12/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do CB
TÍTULO:

Agomelatina em ratas: efeitos sobre comportamentos relacionados à ansiedade à luz do seu efeito antidepressivo


PALAVRAS-CHAVES:

Agomelatina; Ansiedade; Depressão; Labirinto em Cruz elevado; Labirinto em T elevado; Teste de natação forçada; mTor


PÁGINAS: 70
RESUMO:

A agomelatina é um agonista de receptores MT1 e MT2 e antagonista do receptor 5-HT2C usado na farmacoterapia de transtornos depressivos. Ademais, seu uso tem sido sugerido para aliviar sintomas dos transtornos de ansiedade, incluindo ataques de pânico. O objetivo do presente estudo foi avaliar se a administração de agomelatina altera respostas relacionadas à ansiedade em ratas, baseando-se no seu perfil antidepressivo já bem estabelecido na literatura. Ratas Wistarforam submetidas a dois testes de ansiedade baseados na aversão inata de ratos a locais abertos e desprotegidos, o labirinto em cruz elevado (LCE) e o labirinto em cruz elevado (LTE) e ao teste de natação forçada (TNF), que mede a estratégia de enfrentamento para um estresse inescapável e é uma ferramenta útil na triagem de drogas antidepressivas. Não houve alterações na atividade locomotora das fêmeas submetidas à administração oral de agomelatina (25, 50 ou 75 mg/kg) ou salina, conforme avaliado no teste de campo aberto. Em relação às respostas relacionadas à ansiedade, a administração em curto prazo de agomelatina (12,5, 25 ou 50 mg/kg) não alterou a exploração dos abertos do LCE pelas fêmeas. No LTE, a administração de agomelatina, sessenta minutos antes das sessões de pré-teste e teste, não modificou a aquisição de esquiva inibitória, nem a resposta de fuga em nenhuma das doses testadas (25, 50 e 75 mg/kg). No TNF, a administração de agomelatina (50 mg/kg) não alterou o comportamento de climbing, mas reduziu o tempo de imobilidade, reforçando, assim, o perfil antidepressivo do fármaco em fêmeas. O córtex pré-frontal de um grupo independente de ratas foi coletado para o procedimento de Western blot e marcação da proteína mTor a fim de verificar se esta via de sinalização intracelular é alterada após administração de agomelatina.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1720860 - VANESSA DE PAULA SOARES RACHETTI
Externo ao Programa - 1645202 - ELAINE CRISTINA GAVIOLI
Externo ao Programa - 2140860 - ROVENA CLARA GALVAO JANUARIO ENGELBERTH
Notícia cadastrada em: 10/12/2018 17:07
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