Banca de DEFESA: EMANUEL LUAN BARROS DE QUEIROGA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EMANUEL LUAN BARROS DE QUEIROGA
DATA : 25/07/2016
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Reuniões
TÍTULO:

Diversidade, Composição e aspectos ecológicos de Taxocenose de Lagartos (Squamata) em área impactada de Parque urbano, Natal, Rio Grande do Norte


PALAVRAS-CHAVES:

Herpetofauna de Mata Atlântica, Espécies urbanófilas, Ecologia e conservação de lagartos


PÁGINAS: 70
RESUMO:

O Domínio da Mata Atlântica, com cerca de 6% de sua área original, encontra-se ameaçado pelo uso e ocupação desordenados, e processo de urbanização, uma das principais causas de extinção de espécies. Dentre os remanescentes no estado do Rio Grande do Norte, destaca-se o Parque Estadual das Dunas de Natal (PEDN), Unidade de Conservação de proteção integral e localidade tipo do lagarto Coleodactylus natalensis, espécie da fauna brasileira ameaçada de extinção. Apesar destes fatos, beleza cênica e amenização do clima pelo PEDN, ele está sempre ameaçado de uso e ocupação de parte que margeia a Avenida Engenheiro Roberto Freire, por ser considerada degradada. Este trabalho visou subsidiar a avaliação da importância ambiental dessa área degradada, a partir deste estudo sobre taxocenose de lagartos, para registrar e identificar as espécies, e como estas se distribuem e se mantêm nas diferentes fitofisionomias. Foram delimitados três grids de amostragens paralelos, equidistantes cerca de 500 m, em diferentes fitofisionomias. A procura ativa nos grids foi de forma aleatória ao longo de três transecções paralelas. Foram registradas 12 espécies de lagartos e a curva de rarefação mostrou-se sintótica, denotando que mais espécies poderiam ser registradas. As espécies mais registradas foram Ameivula ocellifera, Brasiliscincus heathi e Gymnodactylus geckoides. As com maior e menor largura de nicho quanto ao habitat foram Salvator merianae e C. natalensis, respectivamente; quanto ao microhabitat, Tropidurus hispidus foi a mais generalista e B. heathi a mais especialista. O par de espécies com maior sobreposição no uso de habitats foi S. merianae e Ameiva ameiva; nos microhabitats, A. ocellifera e B. heathi. A variação temporal da riqueza frente a altas temperaturas e índices pluviométricos indica que a presença das espécies é mais dependente de fatores abióticos. Altas sobreposições em alguns pares de espécies não limitam a coocorrência destas, pois segregam nos demais eixos dos nichos. As espécies mais frequentes são de áreas abertas, mas duas de áreas florestadas, Dryadosaura nordestina e C. natalensis, esta última ameaçada de extinção, reforçam a relevância da conservação da área degradada para a manutenção da biodiversidade do Parque.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1121066 - ELIZA MARIA XAVIER FREIRE
Externo à Instituição - MARCELO NOGUEIRA DE CARVALHO KOKUBUM - UFCG
Interno - 1439088 - MAURO PICHORIM
Notícia cadastrada em: 15/07/2016 16:37
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