Banca de DEFESA: JULIANA MACEDO CHAGAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA MACEDO CHAGAS
DATA: 18/03/2016
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de Reuniões do CB
TÍTULO:

Avaliação do potencial inseticida de extratos salinos de seis sementes de plantas (Leguminosae e fabaceae) contra Aedes (sTEGOMYiA) aegypti (Diptera: Culicidae) L. em diferentes ESTÁGIOS do ciclo biológico


PALAVRAS-CHAVES:

Ovicida, larvicida, adulticida, repelência, extratos, sementes, Aedes


PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Microbiologia
RESUMO:

Atualmente, 4 vírus podem ser veiculados pelo Aedes aegypti, sendo estes o da Febre amarela urbana, Chikungunya, Zika e o Dengue, este ultimo, é atualmente o causador de uma das principais doenças reemergente do mundo. Cerca de 3 bilhões de pessoas encontram-se sob o risco de se infectarem pelos vírus. O controle dessas enfermidades é feito através do combate ao inseto transmissor, o A. aegypti, por meio da utilização em ampla escala de inseticidas químicos, os quais são altamente tóxicos para o meio ambiente e para outros animais. Outrossim, estudos mostram que o inseto passou a desenvolver resistência a vários desses produtos. Estudos com produtos provenientes de plantas vêm mostrando-se como uma alternativa às medidas de controle, uma vez que apresentam baixa toxicidade para mamíferos, reduzido impacto ambiental e, em geral, podem ser facilmente obtidos. No presente estudo analisamos os extratos salinos das sementes das plantas Prosopis juliflora (Sw.) DC. Adenanthera pavonina L.; Clitoria fairchildiana R. A. Howard; Delonix regia (Bojer ex Hook) Raf.; Canavalia ensiformis L. (DC.) e Leucaena leucocephala (Lam.) Wit sobre alguns aspectos importantes no ciclo de A. aegypti. Todos os extratos estudados foram capazes de interferir na vibilidade dos insetos, em algum momento do seu desenvolvimento (ovo, larva e/ou adulto). Complementarmente, a adição dos extratos de sementes nas ovitrampas atuaram de forma repelente à postura de ovos por

fêmeas grávidas de A. aegypti, de maneira dose dependente. Os extratos de P. juliflora e C. fairchildiana também foram atrativos à postura até a concentração de 10%. Todos os extratos testados apresentaram toxicidade para o cladócero Cerodaphinia dubia. Não obstante se tratar de um material biodegradável foi demonstrado que a fervura dos extratos reduziu a toxicidade, podendo funcionar como método de descarte. Nenhum dos extratos testados apresentou atividade pupicida, indicando que os mecanismos de ação inseticida são dependentes da ingestão de compostos bioativos. Proteínas com potencial bioativos, tais como lectinas, proteínas ligantes a quitina e inibidores de enzimas digestivas foram identificadas em todos os extratos, no entanto, a fervura dos mesmos apenas eliminou a atividade larvicida do extrato de P. juliflora, indicando que as proteínas, não são fundamentais para a atividade inseticida dos demais extratos. Mais estudos deverão ser realizados para confirmar a eficácia dos extratos em ensaios de semi-campo e campo, bem como a participação das proteínas bioativas e componentes do metabolismo secundário para que então possam ser indicados no controle do inseto A. aegypti.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350500 - MARIA DE FATIMA FREIRE DE MELO XIMENES
Externo à Instituição - PAULA VIVIANE DE SOUZA QUEIROZ MOREIRA - UERN
Interno - 2213126 - VALTER FERREIRA DE ANDRADE NETO
Notícia cadastrada em: 18/03/2016 15:07
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