Banca de QUALIFICAÇÃO: SARA CAROLINE PINTO DE ALMEIDA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SARA CAROLINE PINTO DE ALMEIDA SANTOS
DATA: 29/07/2014
HORA: 14:30
LOCAL: Sala SS1 - DBG
TÍTULO:

CARACTERÍSTICAS MORFOFISIOLÓGICAS E MOLECULARES EM RESPOSTA A ESTRESSES ABIÓTICOS EM MAMONA (Ricinus communis L.)


PALAVRAS-CHAVES:

Estresse abiótico; morfofisiologia; biblioteca subtrativa; sistema antioxidante; Ricinus communis L.


PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Diante das mudanças climáticas ocorridas nos últimos anos, e as que estão previstas para anos futuros, ocasionadas principalmente pelo aumento de gases na atmosfera provenientes da queima de combustíveis fósseis, têm se investido em pesquisas que visem o conhecimento e produção de espécies de plantas oleaginosas que possam substituir parte do diesel mineral pelo biodiesel. Dentre estas plantas está a mamona (Ricinus communis L.), uma planta oleaginosa pertencente à família das Euphorbiaceae, que por ser rústica e não exigir grande disponibilidade de água para seu desenvolvimento e produção, além de possuir um óleo rico em um ácido graxo incomum (ácido ricinoléico), tem sido apontada como uma oleaginosa com grande potencial para o cultivo em regiões semiáridas, como o Nordeste do Brasil, que tem longos períodos de seca com baixa precipitação pluviométrica, além de solos salinos. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo compreender um pouco melhor o mecanismo de resposta das plantas de mamona em condições de estresse hídrico e/ou salino por meio de análises morfofisiológicas e moleculares. Para isso, as plantas de mamona foram submetidas a condições de estresse hídrico (5, 10, 15 dias e 10 dias cíclico) e de estresse salino (50, 100, 150 e 200 mM de NaCl). Com este material foram realizadas diferentes análises: a) os efeitos dos estresses na expansão e retenção de água nas folhas; b) no teor de clorofilas; c) nas enzimas do sistema antioxidante (SOD, CAT, APX e POX) em folhas, raízes e sementes; d) na anatomia foliar e de  raízes; e) no teor de óleo em sementes; f) na expressão diferencial de genes através de biblioteca subtrativa de cDNA para estresse hídrico em sementes. Diante dos resultados obtidos, verificamos que a mamona sofreu alterações na atividade de enzimas antioxidantes, com respostas dependendo do nível de estresse e tecido-dependente, alterações nas estruturas do sistema vascular também foram observadas, no entanto, inferimos que a mamona pode tolerar um estresse hídrico moderado (5 a 10 dias de estresse) e o estresse salino até 100 mM de NaCl evitando a perda de água, mantendo o turgor celular. O teor do óleo não sofreu alterações com o déficit hídrico. Os resultados das bibliotecas subtrativas para estresse indicam que existe um aumento na expressão de genes em sementes relacionados à defesa da planta contra as condições de estresse (por exemplo, Dehidrina), assim como, na maturação e desenvolvimento do embrião. Os dados obtidos neste trabalho auxiliaram na compreensão do comportamento da mamona em condições de estresse abiótico, hídrico e salino, assim como, na recuperação hídrica da planta após a retomada das regas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1453487 - KATIA CASTANHO SCORTECCI
Interno - 1549705 - ADRIANA FERREIRA UCHOA
Externo ao Programa - 1513597 - JOAO PAULO MATOS SANTOS LIMA
Notícia cadastrada em: 29/07/2014 11:54
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