Banca de DEFESA: DANIEL SOLON DIAS DE FARIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DANIEL SOLON DIAS DE FARIAS
DATA: 19/03/2014
HORA: 16:30
LOCAL: Auditório do Museu de Ciências Morfológicas
TÍTULO:

Diversidade, distribuição espacial, temporal, interações antrópicas e biologia alimentar de tartarugas marinhas da Costa Branca – RN/CE, Brasil.


PALAVRAS-CHAVES:

Encalhes, dieta, histologia, ações antropogênicas.


PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Este trabalho objetivou estudar a diversidade e distribuição das tartarugas marinhas encalhadas na Bacia Potiguar, Rio Grande do Norte, bem como os aspectos relacionados ao comportamento alimentar associado aos impactos antrópicos. O estudo foi realizado a partir da análise de dados dos animais encalhados, registrados em um monitoramento diário, em uma área de abrangência delimitada a noroeste pelo município de Aquiraz, no Ceará, e a leste pelo município de Caiçara do Norte, Rio Grande do Norte. Os animais encalhados mortos foram necropsiados e foram coletados esôfago, estômago e intestinos, fixados em formol a 10%, sendo posteriormente o conteúdo estomacal triado e armazenado em álcool 70%. Para a caracterização da dieta e análise qualitativa dos resíduos foi utilizada uma combinação de métodos de identificação - Método Volumétrico e o Método de Frequência de Ocorrência, que depois foram conjugados no Índice de Importância Alimentar (IAi). Destes mesmos órgãos foram retirados fragmentos representativos para a confecção de lâminas histológicas. Foram registradas 2.408 ocorrências de tartarugas marinhas durante o período de 01/01/2010 a 31/12/2012. A espécie Chelonia mydas apresentou o maior número de registros (70,43%, N = 1.696); seguido de Eretmochelys imbricata (4,28%, N = 103) e Lepidochelys olivacea com 1,45% (N = 35). Caretta caretta e Dermochelys coriacea apresentaram, respectivamente, 0,91% (N = 22) e 0,04% (N = 1) registros de encalhes. Tanto a distribuição espacial, como a temporal, variaram mostrando uma maior ocorrência de encalhes no trecho A e um maior número de registros nos meses quentes do ano. A análise da dieta das tartarugas demonstrou que Chelonia mydas alimentou-se preferencialmente de algas; Caretta caretta apresentou uma dieta com predomínio do item “fragmentos de corais” (carnívora) e E. imbricata apresentou preferência alimentar por material de origem animal. Com relação à presença de resíduos sólidos 57,14% (n = 76) dos animais que vieram a óbito apresentavam causa mortis relacionadas à ingestão de detritos. De acordo com os dados apresentados, a Bacia Potiguar apresenta-se como uma área de grande diversidade e distribuição de espécies de tartarugas marinhas, sendo caracterizada como área de alimentação e desova para estas espécies.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 485.543.674-72 - FLAVIO JOSE DE LIMA SILVA - UERN
Externo ao Programa - 1672446 - SIMONE ALMEIDA GAVILAN LEANDRO DA COSTA
Externo à Instituição - ANA BERNADETE LIMA FRAGOSO - UERN
Notícia cadastrada em: 18/03/2014 18:50
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