Banca de DEFESA: CLARICE SALES MORAES DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARICE SALES MORAES DE SOUZA
DATA: 10/02/2012
HORA: 08:30
LOCAL: Anfiteatro dos Répteis, Centro de Biociências, UFRN
TÍTULO:

DIRETRIZES PARA A CONSERVAÇÃO DA ESPÉCIE Mimosa caesalpiniifolia Benth., MACAÍBA-RN


PALAVRAS-CHAVES:

Caatinga. Sabiá. Percepção Ambiental. Biotecnologia vegetal.


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Cerca de 40% do globo terrestre está ocupado pelas florestas tropicais e subtropicais, entre as quais 42% são compreendidas pelas florestas secas, onde se inclui o Bioma Caatinga, contemplando com floresta arbórea ou arbustiva, de características xerofíticas. O estudo e a conservação da diversidade biológica da Caatinga é um dos maiores desafios da ciência brasileira, pois, estas são proporcionalmente as menos estudadas entre as áreas naturais, com grande parte do esforço científico concentrado em alguns poucos pontos em torno das principais cidades da região, e também por ser a região natural brasileira menos protegida. A degradação do meio ambiente vem aumentando cada vez mais, tendo, ao mesmo tempo, seu ritmo acelerado em decorrência da sua apropriação cada vez maior pelo homem, a fim de suprir suas necessidades imediatas ou não. Assim a conservação de espécies deveria basear-se em três princípios: os usos dos recursos naturais pela geração presente, a prevenção de desperdício e o uso dos recursos naturais para benefício da maioria dos cidadãos. Dentre as estratégias para conservação de espécies, podemos citar a “conservação ex situ”, na qual a conservação dos recursos genéticos pode ser realizada fora do ambiente de ocorrência natural das espécies e “conservação in situ”, ou seja, nos locais de ocorrência das espécies. Na conservação ex situ as coleções de germoplasma são mantidas no campo e/ou laboratórios (câmaras de conservação), e esta trata particularmente de conservar diversidade intraespecífica (variabilidade genética), as coleções ex situ são continuamente enriquecidas por atividades de coleta, introdução e intercâmbio de germoplasma, já a conservação in situ conservam-se ecossistemas e habitats, mantendo e recuperando populações nativas de espécies de interesse. Assim, o objetivo desta pesquisa é a busca de estratégias para conservação de Mimosa caesalpiniifolia B. (sabiá) utilizando instrumentos de percepção ambiental e biotecnologia vegetal, como mecanismos de conservação in situ e ex situ. Para a percepção ambiental, realizamos entrevistas abertas, semi-estruturadas e de forma qualitativa. As perguntas eram compostas por dados socioeconômicos e conhecimentos da espécie Sabiá. Para a biotecnologia vegetal, coletas de sementes de Sabiá foram realizadas em distintos locais para a formação de um banco de germoplasma. A micropropagação da espécie foi a partir de segmentos nodais de plantas provindas do matrizeiro. Com relação ao conhecimento das populações rurais ao uso da planta Sabiá ocorreram preferências a partir dos discursos que a planta possui uma madeira firma, não é atacada por cupim, é legalizada para a exploração pelo órgão ambiental federal (IBAMA), e é uma espécie da região. A pesquisa caracterizou que a população rural possui conhecimentos sobre a espécie Sabiá e que percebem que os recursos naturais estão se exaurindo. A proposta que a comunidade rural supôs foi à doação de mudas da espécie Sabiá a partir do período das chuvas, em que as mudas seriam plantadas na divisão entre os lotes, em plantios individuais. Para a formação de um banco de matrizes, a biotecnologia vegetal trouxe respostas favoráveis na produção de mudas da espécie Sabiá, com a formação de brotações e mudas vigorosas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1516627 - JULIANA ESPADA LICHISTON
Presidente - 350231 - MAGDI AHMED IBRAHIM ALOUFA
Externo à Instituição - RAMIRO GUSTAVO VALERA CAMACHO - UERN
Notícia cadastrada em: 23/01/2012 10:48
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