Banca de QUALIFICAÇÃO: ORLANDO MAXIMIANO DE OLIVEIRA NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ORLANDO MAXIMIANO DE OLIVEIRA NETO
DATA : 20/12/2024
HORA: 08:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

DINAMICA DO USO E COBERTURA DA TERRA E A DEGRADACAO AMBIENTAL NO MUNICIPIO DE NISIA FLORESTA (RN) EM 37 ANOS DE OCUPACAO HUMANA: SUBSIDIOS PARA O PLANEJAMENTO AMBIENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Uso e Ocupação da Terra, Urbanização desordenada, impactos ambientais, Ecossistemas Costeiros, Geotecnologias.


PÁGINAS: 61
RESUMO:

A zona costeira brasileira tem aproximadamente 10.800 km, com sistemas ambientais extremamente complexos, tais como dunas, restingas, praias, recifes, manguezais, lagoas, estuários e costões rochosos, abrigando diversas espécies de flora e fauna. As pressões socioeconômicas sobre as zonas costeiras têm resultado no rápido processo de urbanização desordenada e na degradação dos recursos naturais. Por outro lado, o avanço do mar tem destruído e causado prejuízos socioambientais irremediáveis em praias de todo o mundo. Contudo, isso, supostamente, não ocorreu no município em Nísia Floresta, uma vez que a cidade está distante do mar e suas praias estão, em grande parte, protegidas por cordões de arenitos, embora haja adensamento urbano nessas áreas. A hipótese deste estudo é que, devido à proteção das praias municipais por arrecifes, não ocorreram impactos, degradação ou destruição na zona costeira devido à ocupação humana nas praias. Com o apoio de geotecnologias, imagens de satélite e sistemas de informações geográficas, foi possível processar e analisar o processo de transformação do uso e ocupação da terra no município de Nísia Floresta. Os resultados apontam para a ocupação humana desordenada e impactos ambientais negativos significativos em todo o território municipal. No intervalo de tempo analisado, observou-se que a área urbanizada cresceu expressivamente, passando de 42,56 hectares em 1985 para 1.081,78 hectares em 2022, o que implicou a redução de áreas naturais, perda de biodiversidade, aumento da impermeabilização do solo e maior risco de enchentes e ilhas de calor nas cidades. Além disso, a formação savânica diminuiu de 2.788,38 hectares para 971,14 hectares, ocasionando efeitos como a perda de biodiversidade e a alteração do equilíbrio ecológico. A zona de praia também tem sofrido impactos ambientais negativos, como a destruição de imóveis, erosão e o transporte e deposição de sedimentos nas praias. Os arrecifes, que teoricamente poderiam minimizar a energia das ondas que os atingem, não parecem ser suficientes para evitar a degradação do meio físico em muitos locais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1249023 - SEBASTIAO MILTON PINHEIRO DA SILVA
Interna - 1298966 - RAQUEL FRANCO DE SOUZA
Externo à Instituição - FRANKLIN ROBERTO DA COSTA - UERN
Notícia cadastrada em: 19/12/2024 21:22
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