Banca de DEFESA: ALESSANDRA SALLES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALESSANDRA SALLES DA SILVA
DATA : 18/05/2023
HORA: 08:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

Cenário epidemiológico da leishmaniose visceral canina em abrigos temporários de cães na região metropolitana de Natal, Rio Grande do Norte


PALAVRAS-CHAVES:

Leishmaniose visceral canina; doença tropical negligenciada; saúde pública; medicina veterinária do coletivo; abrigos de cães.


PÁGINAS: 103
RESUMO:

A leishmaniose visceral (LV), também conhecida como calazar, é uma antropozoonose infecciosa crônica de distribuição mundial. É consideradas um problema urbano e de saúde pública. Indivíduos acometidos podem expressar sintomatologia variada, a depender da espécie do agente etiológico envolvido e sua interação com o hospedeiro. Se não diagnosticada a tempo e tratada adequadamente, apresenta alta mortalidade. A doença acomete parcelas mais vulneráveis da população devido à migração do campo para a cidade e ocupações irregulares em áreas periurbanas; habitações próximas a paisagens descaracterizadas; ausência de acesso à água e ao esgoto tratados; dificuldades de acesso a um sistema de saúde de qualidade, entre outros. A leishmaniose visceral (LV) é causada por um protozoário intracelular obrigatório, Leishmania infantum, e tem como vetor o flebotomíneo noturno, Lutzomyialongipalpis, um inseto de 2 a 3 mm de comprimento bem adaptado ao ambiente peridoméstico. Essesparasitas adaptam-se a inúmeros hospedeiros, sendo o cão doméstico o principal deles – uma vez que faz a correlação dos espaços rural-urbano, preenchem espaços públicos e interiores de casas, como membros da família. A relação homem-cão torna-se problemática quando há excesso de população humana ou crescimento desordenado de populações e como consequência, excedentes de cães nos locais públicos. Este excesso pode resultar em disseminação de acidentes diversos, sofrimento e doenças, como a leishmaniose visceral canina (LVC). De fato, uma das principais formas de controle da LVA é atuando diretamente sobre os reservatórios (cães) soropositivos. Em resposta e na tentativa de absorver parcela dos cães excedentes, diversos países possuem abrigos para cães, mas, no Brasil, muitos surgiram de maneira desorganizada, superlotados e com riscos de contaminação de doenças infecto-contagiosas entre os indivíduos. O estudo teve como objetivo analisar e descrever o cenário epidemiológico da leishmaniose visceral canina na região metropolitana de Natal, RN a partir de estudo de um abrigo temporário de cães e contribuição desses abrigos em áreas endêmicas para a manutenção dessa doença. Para isso foram usadas informações qualitativas de formulário respondidos pelos funcionários do abrigo, diferentes metodologias diagnósticas para LVC e levantamento entomológico do vetor na área próxima ao abrigo.  Utilizando o estudo como modelo para demais abrigos de cães em áreas endêmicas, é possível caminhar para diretrizes de políticas públicas e sanitárias para essas localidades e assim, contribuir para a saúde pública e animal.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 350500 - MARIA DE FATIMA FREIRE DE MELO XIMENES
Interno - 1062272 - JULIO ALEJANDRO NAVONI
Externo à Instituição - FILIPE DANTAS TORRES - Fiocruz - PE
Notícia cadastrada em: 13/05/2023 19:49
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