Banca de DEFESA: SILENILDO RAFAEL LOPES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SILENILDO RAFAEL LOPES
DATA : 12/02/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Anfiteatro das Aves, Centro de Biociências, UFRN
TÍTULO:

ANÁLISE DA QUALIDADE AMBIENTAL DO RIO POTENGI COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


PALAVRAS-CHAVES:

Sensibilização Ambiental; Recursos Hídricos; Ensino


PÁGINAS: 79
RESUMO:

O rio Potengi apresenta elevados impactos e conflitos socioambientais, em que a carência de políticas, estudos e ações mitigadoras contribuem, negativamente, para esse cenário. O estudo dos rios com o envolvimento de atores locais é um importante mecanismo para integrar e expandir diferentes conhecimentos e percepções ambientais, auxiliando a compreensão dos processos antrópicos. Foi neste sentido que visou-se realizar a caracterização ambiental do rio Potengi, em trechos urbanos e rurais localizados no município de São Paulo do Potengi/RN, sob a visão de estudantes do ensino médio de uma escola pública, como instrumento didático-pedagógico de Educação Ambiental. Para isso, foram realizados mapeamentos multitemporais de uso e ocupação do solo por meio dos satélites LANDSAT 3, 5 e 8, seguido por visitas em campo, nos períodos chuvoso e seco de 2018. Nessas atividades em campo, com base no método de Branco (2004), os estudantes preencheram fichas de avaliação visual da qualidade da água e identificaram ações potencialmente degradantes. Posteriormente, de posse dos dados do mapeamento e da avaliação da água, interpretou-se essas informações juntamente com os estudantes, utilizando-se a inferência Bayesiana. O estudo constatou redução na densidade de mata ciliar, principalmente nas áreas urbanas (P2 – barragem Campo Grande e P3 – Juremal), causada pela expansão sem planejamento e provocando efeitos negativos sobre as áreas ambiental, social e econômica. Quanto a qualidade da água, verificou-se P3 com maior avaliação negativa. Foram verificados nos trechos urbanos o despejo in natura de esgotos domésticos e comerciais, uso e ocupação irregular do solo, barramentos para dessedentação animal, assoreamento, pesca e supressão da mata ciliar. Nas áreas rurais, observou-se atividades agrícolas, pecuária, assoreamento e também redução da vegetação. Diante do exposto, essas práticas possibilitaram aos estudantes a identificação de ações degradantes e ampliação de seus conhecimentos, além de fortalecer suas relações com o rio e produzir reflexões sobre as condições socioambientais atuais, atuando como processo contextualizado de educação ambiental.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2235 - FERNANDO MOREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - LUIZ SODRE NETO - UFCG
Interna - 1298966 - RAQUEL FRANCO DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 29/01/2019 14:33
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