Banca de DEFESA: FELIPHE LACERDA SOUZA DE ALENCAR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FELIPHE LACERDA SOUZA DE ALENCAR
DATA: 28/01/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Anfiteatro das Aves, Centro de Biociências - UFRN
TÍTULO:

ATIVIDADE BIORREMEDIADORA DE Chromobacterium violaceum A METAIS PESADOS EM AMBIENTES AQUÁTICOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: AÇÕES PARA VIGILÂNCIA AMBIENTAL E EDUCAÇÃO EM SAÚDE


PALAVRAS-CHAVES:

 

semiárido; qualidade hídrica; metais pesados; resistência bacteriana, biorremediação, abordagem didática e Chromobacterium violaceum.



PÁGINAS: 157
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:

A baixa qualidade hídrica no semiárido brasileiro, em grande parte associa-se a ação antrópica, tal como o lançamento de resíduos metálicos oriundos da indústria minerada.  O presente estudo objetiva comparar e discutir a evolução das pesquisas realizadas em âmbito mundial, as quais fizeram uso do potencial biorremediador da Chromobacterium violaceum a metais pesados; compreender a capacidade biorremediadora e avaliar os padrões fenotípicos de resistência em cepas selvagens e padrões (ATCC 12472) de C. violaceum diante dos metais pesados, Ferro, Zinco e Manganês, em diferentes concentrações e interações metálicas; analisar os parâmetros físico-químicos e microbiológicos do reservatório Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves, situado do município de Jucurutu (região semiárida do Rio Grande do Norte - RN); verificar a abordagem da temática biorremediação em livros didáticos do ensino fundamental e médio indicados pelo PNLD 2014 e 2012, respectivamente, assim como desenvolver um produto didático direcionado à contextualização da interface conhecimento técnico-científico e meio ambiente. A revisão sistemática foi limitada a trabalhos publicados entre 2001 e 2014, utilizando-se dos bancos de dados LILACS, PubMed e SciELO. A avaliação da resistência de C. violaceum aos metais pesados ocorreu em concentrações decrescentes de Fe, Mn e Zn, durante intervalos de 24, 48 e 72 horas por planejamento fatorial completo 23; o isolamento e a identificação microbiológica foram realizados conforme metodologia preconizada pelo Standard Methods for Examinations of Water and Wastewater; a avaliação da capacidade biorremediadora de C. violaceum por espectrofotometria de absorção atômica (EAA), enquanto que a análise das unidades de registro a partir da adaptação da metodologia de análise de conteúdo de Bardin (2004). A biolixiviação foi a técnica mais discutida; o ouro o substrato biorremediado mais citado e a cianetação o mecanismo fenotípico prevalente. Mecanismos genéticos foram citados em 29,4% das publicações e entre as proteínas transcritas por C. violaceum 18,3% eram ditas hipotéticas. Ambas as cepas de C. violaceum apresentaram resistência aos metais testes em diferentes escalas de concentrações, interações e intervalos de exposição. No entanto aquelas selvagens apresentaram uma resposta de fase aguda mais eficiente comparadas às padrões, sobretudo para as concentrações de 80 a 480 g/100ml x 10-3.  A análise físico-química da água revelou parâmetros aceitáveis, conforme a resolução vigente, exceto para o ponto 5, no que tange a análise do pH, nesse ponto ocorreu o isolamento da C. violaceum, cuja capacidade biorremediadora aos elementos Fe, Mn e Zn mostrou-se mais eficiente quanto às cepas ATCC. Todos os livros didáticos analisados, embora tenham sido recomendados pelo PNLD, apresentaram carências quanto à temática biorremediação, fazendo-se necessário o desenvolvimento de materiais didáticos que visem suprir tal abordagem. Os dados avaliados demonstram a fundamental importância da C. violaceum como microorganismo biorremediador de metais pesados e evidencia a importância do monitoramento ambiental, desenvolvimento e aplicação da biorremediação em ambientes impactados, bem como destaca a necessidade da reformulação da interface educação ambiental e biotecnologia, com a finalidade de possibilitar ao docente e ao estudante de ensino médio e fundamental uma reflexão mais crítica sobre as relações que envolvem a poluição ambiental e as possíveis ferramentas mitigadoras dessa problemática.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2200167 - MAGNOLIA FERNANDES FLORENCIO DE ARAUJO
Externo à Instituição - REGINA CELIA PEREIRA MARQUES - UERN
Interno - 1674709 - VIVIANE SOUZA DO AMARAL
Notícia cadastrada em: 22/12/2015 17:59
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