Banca de DEFESA: MARIANA PEREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA PEREIRA DA SILVA
DATA: 20/02/2013
HORA: 15:30
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Relações Interpessoais da equipe de enfermagem: uma ação comunicativa.

 

PALAVRAS-CHAVES:

Enfermagem, Relações Interpessoais, Saúde do trabalhador, Comunicação.

 

PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

O presente estudo pretendeu abordar as relações interpessoais da equipe de enfermagem sob a ótica da ação comunicativa, contribuindo para o processo de trabalho em saúde. Teve como objetivo analisar as relações interpessoais da equipe de enfermagem em seu ambiente de trabalho. Tratou-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa.  A coleta das informações ocorreu a partir de entrevistas individuais guiadas por um roteiro com questões abertas e semi-estruturadas. O estudo foi realizado em um hospital estadual no município de Natal/RN. Os sujeitos da pesquisa foram constituídos pelos trabalhadores da equipe de enfermagem, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, totalizando 16 sujeitos. A captação das informações ocorreu no mês de Abril de 2012. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob protocolo CEP/UFRN 262/11 e Certificado de Apresentação para Apreciação Ética nº 0289.0.051.000-11. A análise foi realizada a partir das categorias que emergiram da pesquisa através de um diálogo com os autores estudados no referencial teórico da teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas, como também as transformações do mundo do trabalho de Ricardo Antunes, e a caracterização de equipe de Marina Peduzzi. Os resultados apontam que o  relacionamento interpessoal da equipe de enfermagem é bastante conflituoso, não havendo interação entre os sujeitos envolvidos neste processo, entre si e com os demais profissionais da saúde. Elaborou-se um conceito próprio de equipe, composto por três elementos essenciais: multiplicidade de indivíduos, objetivo comum e heterogeneidade. No ambiente estudado percebeu-se a formação de equipes agrupamentos. O relacionamento interpessoal da enfermagem pode ser um fator facilitador ou conturbador do ambiente laboral, de tal forma que cause consequências positivas ou negativas tanto nos trabalhadores da saúde quanto nos doentes. Neste contexto, as entrevistadas intensificaram suas observações em relação às fragilidades que permeiam as relações da enfermagem, por se tornarem mais constantes em relação às fortalezas. As condições de trabalho sinalizaram para uma precarização evidenciada pelo constante processo de improvisação diante da falta de recursos humanos e materiais, baixa remuneração salarial, déficit no reconhecimento do trabalhador de enfermagem, desgaste físico e emocional, gerando um esgotamento do profissional. A valorização do trabalhador tornou-se também um fator marcante para esse estudo por se caracterizar um motivo de insatisfação profissional, por falta de políticas de valorização elaboradas pela instituição ou até mesmo desconhecidas pelo próprio trabalhador. A participação do trabalhador na elaboração dessas políticas despontou como relevante. As condições precárias de trabalho levam o trabalhador a um processo de insatisfação e desmotivação profissional, ocasionando o sentimento de desvalorização em seu ambiente de trabalho. Com isso, constatou-se na presente pesquisa que a ausência da comunicação conduz a situações de relacionamentos interpessoais inadequadas, criadores de um ambiente impróprio ao trabalho da equipe de enfermagem.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1214075 - SORAYA MARIA DE MEDEIROS
Interno - 2566534 - JACILEIDE GUIMARAES
Interno - 6345524 - RAIMUNDA MEDEIROS GERMANO
Externo à Instituição - JOSINEIDE SILVEIRA DE OLIVEIRA - UERN
Externo à Instituição - MOEMIA GOMES DE OLIVEIRA MIRANDA - UERN
Notícia cadastrada em: 20/02/2013 11:53
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