Banca de DEFESA: NEYSE PATRICIA DO NASCIMENTO MENDES - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: NEYSE PATRICIA DO NASCIMENTO MENDES

DATA: 19/11/2010

HORA: 14:00

LOCAL: DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

TÍTULO:

CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DO HUOL SOBRE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

PALAVRAS-CHAVES:

Processos de Enfermagem, Enfermagem, Conhecimento

PÁGINAS: 113

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Enfermagem

SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública

RESUMO:

A enfermagem como categoria profissional segue em busca da qualidade de sua assistência através de novos modelos de trabalho, procurando romper com posturas de ações fragmentadas. Para mudança de práticas profissionais, faz-se necessário a construção de conhecimento próprio com base na Sistematização da Assistência de Enfermagem. O objetivo do estudo foi analisar a influencia do conhecimento dos enfermeiros sobre sistematização da assistência de Enfermagem no Hospital Universitário Natal-RN. O estudo descritivo analítico, foi realizado no  Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Natal–RN,2010, a amostra foi composta de 40 enfermeiros ativos que trabalham nas unidades de internação do hospital, os critérios de inclusão foram estar na escala mensal dos setores escolhidos e concordar em fazer parte do estudo. Foi utilizado um instrumento de observação não participante e outro de entrevista para a coleta de dados, o tratamento estatístico foi descritivo e inferencial com teste de confiabilidade, teste de Pearson, qui-quadrado e Fischer, as variáveis que se correlacionaram foram analisadas segundo um modelo de regressão logística múltipla, calculando razão de chance (odds ratio). Os resultados encontrados foram: predominância de profissionais do sexo feminino (90%), idade predominante no intervalo de 39 a 46 anos (37.5%), enfermeiros que concluíram curso de graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (80%), e que possuem especialização como formação mínima (62.5%). Entre os pesquisados o conhecimento demonstrou significância em relação tempo de formação (p=0,018) e tempo  de trabalha no HUOL (p=0,036). A maioria dos profissionais investigados não sabe qual o órgão responsável pela legislação da SAE (52.5%), tem conhecimento dos passos necessários para a construção do diagnóstico de enfermagem (92,5%), compreendem as características do planejamento de enfermagem (90%,), Entretanto os mesmos profissionais não realizam exame físico nos pacientes (50.0%), não classificam os achados clínicos (68.4%), e identificam os problemas encontrados como classificação (13.2%). O planejamento da assistência de enfermagem é realizado por ordem verbal dos enfermeiros (82.5%), 41% dos profissionais realizam avaliação de apenas da etapa de intervenção, ou seja, das ações executadas. Referente à aplicação prática da evolução de enfermagem 53% dos enfermeiros não realizam evolução, 30.8% faz de maneira incompleta, os demais realizam anotações (p=0,003). Os enfermeiros conhecem o processo de enfermagem (90% de adequação nas respostas), não obstante as ações definidas pela teoria não são aplicadas na prática. Os investigados acreditam que a condição de hospital escola (22.5%) possa interferir positivamente na implantação da SAE, associados ao interesse dos profissionais (20%). Dos entrevistados, 17.5% aceitam como verdade a inexistência de facilidades que auxiliem na implantação da SAE no hospital. Conclui-se que os enfermeiros conhecem a teoria que embasa a SAE e o processo de enfermagem, no entanto não desenvolvem a assistência conforme conhecem, assim, há necessidade de ações que impulsione a implantação da SAE como prática dos enfermeiros no hospital investigado.

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1578475 - FRANCIS SOLANGE VIEIRA TOURINHO
Interno - 1675334 - ANA LUISA BRANDAO DE CARVALHO LIRA
Interno - 723.390.390-53 - VIVIANE EUZÉBIA PEREIRA SANTOS - UNIVASF
Externo à Instituição - MARIA MIRIAM LIMA DA NÓBREGA - UFPB