Banca de DEFESA: FABIANE ROCHA BOTARELI - (Retificação)

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: FABIANE ROCHA BOTARELI

DATA: 09/11/2010

HORA: 14:30

LOCAL: Anfiteatro do derpartamento de enfermagen

TÍTULO:

O CONHECIMENTO DO ENFERMEIRO SOBRE O PROCESSO DE CUIADR A VITIMA DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFALICO


PALAVRAS-CHAVES:

traumatismo cranioencefálico, conhecimento, enfermagem.


PÁGINAS: 140

GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde

ÁREA: Enfermagem

SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública

RESUMO:

T

Introdução: o crescimento das causas externas (CEs), nos quais incluem-se os acidentes e violências, tornaram-se um problema de Saúde Pública dada a alta demanda nos serviços de saúde, comprometendo a qualidade de vida das vítimas e seus familiares e resultando em possibilidade de sequelas, muitas delas irreversíveis (MARTINS; ANDRADE, 2005; MELLO-JORGE; LAURENTTI, 1997). Nos Brasil, estes eventos configuram-se em índices elevados de vítimas fatais, assim como grande número de incapacitados para o exercício de qualquer atividade (DENATRAN, 2002). Das CEs, os acidentes de trânsito (ATs) tem sido a principal causa de morte e ocupando a terceira causa geral de morte no Brasil (BRASIL, 2007). Com relação à caracterização das vítimas de ATs, estas apresentam lesões únicas ou múltiplas, que variam de intensidade e localização corpórea. Quando gravemente feridos, estes indivíduos caracterizam-se como politraumatizados, destacando o traumatismo cranioencefálico (TCE) como a lesão mais freqüente e principal causa de morte nestes eventos (KOIZUMI, 2000). Neste contexto, o TCE constitui fator agravante e incerto de recuperação dada à vulnerabilidade e capacidade limitada de reabilitação do sistema nervoso central. Sendo assim, as vítimas podem apresentar deficiências e incapacidades temporárias ou permanentes, interferindo na capacidade do indivíduo em desempenhar suas funções (HORA; SOUZA, 2005). Nesta perspectiva, a gravidade da lesão é determinada nas primeiras horas após o trauma, sendo de extrema importância a avaliação da gravidade do trauma de forma rápida e precisa e a condução adequada de manobras para a manutenção da vida da vítima no local do evento, com continuidade no âmbito hospitalar (PALVELQUEIRES et al., 1997). Sendo assim, torna-se imprescindível, na condição de profissionais dos serviços de urgência pré e intra-hospitalar, o conhecimento da avaliação da gravidade do trauma, bem como do processo de cuidar a estas vítimas, de forma a minimizar as sequelas e promover a reabilitação. Com esta pesquisa, esperamos que ao identificar o conhecimento do enfermeiro sobre o processo de cuidar ao paciente com TCE e a utilização da Escala de Coma de Glasgow (ECGl), possamos contribuir na melhoria da qualidade da assistência à vítima e seus familiares, minimizar esses agravos e suas consequências. Objetivos: identificar o conhecimento do enfermeiro acerca do processo de cuidar do paciente vítima de TCE nas fases pré-hospitalar e hospitalar e verificar o conhecimento do enfermeiro sobre a utilização da ECGI e sua importância para avaliar a gravidade do TCE e o nível de consciência dessas vítimas. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa. A pesquisa será desenvolvida no Complexo Hospital Walfredo Gurgel, com 44 enfermeiros que atuam nos setores de reanimação, politrauma, neurologia, observação clínica, centro de recuperação operatória, unidade de terapia intensiva e semi-intensiva adulto e unidade de terapia intensiva pediátrica. Será utilizado um instrumento do tipo questionário com dados sobre a caracterização sócio-demográfica, formação profissional, informações sobre a utilização da Escala de Coma de Glasgow e ações desenvolvidas nas fases pré-hospitalar e hospitalar de acordo com sequência de prioridade no processo de cuidar dos pacientes com TCE. Considerações: Pelo fato dos agravos ocasionados pelo TCE poderem ser minimizados por um atendimento baseado no conhecimento teórico e experiência prática, espera-se com este estudo uma aproximação da realidade do nível de conhecimento do enfermeiro sobre o processo de cuidar a essas vítimas.  Desta forma, os dados obtidos fornecerão estratégias de educação continuada para atuação desses profissionais, baseando-se na importância do conhecimento teórico e prático deste processo, a fim de minimizar as iatrogenias, prestar assistência de qualidade e favorecer a recuperação e reabilitação desses pacientes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6344915 - GLAUCEA MACIEL DE FARIAS
Externo à Instituição - MARGARETE MARQUES LINO - NENHUMA
Externo à Instituição - MARIA ALVES BARBOSA - UFG
Interno - 6345524 - RAIMUNDA MEDEIROS GERMANO
Notícia cadastrada em: 09/11/2010 08:40
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