Banca de DEFESA: RAIANNY ALVES COSTA MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAIANNY ALVES COSTA MEDEIROS
DATA : 14/12/2017
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Prevalência do Ressecamento Ocular e do Diagnóstico de Enfermagem Risco de Olho Seco em pacientes adultos em pós-operatório imediato


PALAVRAS-CHAVES:

Enfermagem; Síndromes do olho seco; Ceratoconjuntivite Seca; Centros Cirúrgicos.


PÁGINAS: 50
RESUMO:

Objetivou-se caracterizar o Ressecamento Ocular e o Diagnóstico de Enfermagem (DE) Risco de Olho Seco em pacientes adultos em período pós-operatório imediato.  Trata de estudo transversal, realizado no Centro Cirúrgico e na Unidade de Recuperação Pós-Anestésica (URPA) do Hospital Universitário Onofre Lopes, de maio a agosto de 2017. A população constituiu-se de pacientes adultos submetidos aos procedimentos cirúrgicos eletivos, amostra final de 157 pacientes. O instrumento de coleta de dados constituiu-se de dados epidemiológicos e clínicos, escala de Aldrete e Kroulik, fatores de risco para o DE Risco de Olho Seco da NANDA-I, teste de Schirmer e o resultado de enfermagem da NOC (Gravidade do Olho Seco) aprimorado por Fernandes (2015). Dois enfermeiros diagnosticadores analisaram os dados e definiram os desfechos do estudo. Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for the Social Science (SPSS) versão 22.0. Na análise descritiva utilizaram-se frequências, medidas do centro da distribuição e respectivas variabilidades. Na normalidade dos dados utilizou Shapiro-Wilk; na comparação da média de amostras independentes, o t de Student; para os dados assimétricos, Mann-Whitney; na análise das variáveis associativas, Qui-quadrado de Pearson e em frequências menores que cinco, o teste de Fisher. A magnitude da associação pela Razão de Prevalência e o Intervalo de Confiança (IC) de 95%. Foi considerado nível de significância de 95% (p≤0,05) em todos os testes utilizados. Obteve-se parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa nº 2.004.545 e CAEE 64881717.5.0000.5537. Os pacientes foram informados dos objetivos do estudo e solicitados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foi obedecido às determinações da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde do Brasil. Dos 157 pacientes do estudo 52,23% eram do sexo masculino, com idade média 48,90 (±15,98) anos, com companheiro (60,51%), nascido no interior do Rio Grande do Norte (RN) (56,05%), residem na capital do RN (49,8%), possuem tempo médio de estudo de 9,11 (±3,94) anos, trabalham com remuneração (54,78%) e recebem em média 1,63 (±1,21) salários mínimos. A prevalência do Ressecamento Ocular foi de 85,35% e do DE Risco de Olho Seco de 14,65% nos pacientes em pós-operatório imediato. O Ressecamento Ocular no Olho Direito (OD) foi 95% mais prevalente em pacientes que utilizaram o anestésico geral e 21 % mais prevalentes no uso do inibidor/protetor de secreção gástrica. Pacientes com o DE Risco de Olho Seco que utilizaram o anestésico geral apresentaram 30% menos prevalência de desenvolver esse desfecho. Pacientes com os fatores envelhecimento e regime de tratamento tiveram 82% e 62% menos prevalência de desenvolver o Ressecamento Ocular no OD e Olho Esquerdo (OE) respectivamente. Pacientes com hiperemia apresentaram 3,19 vezes mais prevalência de Ressecamento Ocular no OD. O lacrimejamento excessivo foi 3,77 vezes mais prevalente em pacientes com o DE. O Schimer apresentou significância estatística (P<0,001) nos desfechos estudados. O presente estudo é relevante para incentivar iniciativas de prevenção do Ressecamento Ocular em pacientes cirúrgicos. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1552864 - ALLYNE FORTES VITOR
Externo ao Programa - 3567192 - FABIANE ROCHA BOTARELI
Interno - 1352508 - MARCOS ANTONIO FERREIRA JUNIOR
Externo à Instituição - RHANNA EMANUELA FONTENELE LIMA DE CARVALHO - UECE
Notícia cadastrada em: 17/11/2017 16:30
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