Banca de DEFESA: ELIABE RODRIGUES DE MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ELIABE RODRIGUES DE MEDEIROS
DATA : 18/12/2017
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de enfermagem
TÍTULO:

Avaliação do grau da implantação do Programa Saúde na Escola no Município de Natal


PALAVRAS-CHAVES:

Saúde; Educação; Saúde Escolar; Avaliação de Serviços de Saúde.


PÁGINAS: 75
RESUMO:

Introdução: O Programa Saúde na Escola propõe a execução de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde dos estudantes da educação básica com a finalidade contribuir à formação integral destes. Objetivos: O objetivo geral foi avaliar o grau da implantação do Programa Saúde na Escola no Município de Natal. Os objetivos específicos foram: elaborar o modelo lógico normativo do Programa Saúde na Escola; identificar os componentes da estrutura e do processo do Programa Saúde na Escola e; atribuir o grau da implantação do Programa Saúde na Escola. Método: Utilizou-se a apreciação normativa em todos os passos da pesquisa. A construção do modelo lógico foi realizada através da pesquisa metodológica e fundamentou-se no referencial teórico metodológico de avaliação de Avedis Donabedian que considera a tríade estrutura, processo e resultado. Seguiu-se as etapas de: descrição do problema, levantamento dos dados referentes às capacidades, recursos e lacunas da intervenção, apresentação das atividades propostas, identificação dos produtos e/ou resultados esperados para cada atividade, organização dos componentes do modelo lógico e apresentação de cada componente utilizado. A abordagem quantitativa foi utilizada para a avaliação do grau da implantação do Programa Saúde na Escola no Município de Natal/RN. No período de arrolamento dos participantes, esta capital possuía 37 Unidades de Saúde da Família. Em cada uma delas trabalham, no mínimo, um profissional de categorias distintas (médico, enfermeiro, técnico ou auxiliar em enfermagem, agente comunitário de saúde, odontólogo e auxiliar ou técnico em saúde bucal) contabilizando 228 profissionais. A partir do cálculo amostral para populações finitas identificou-se que participariam 144 profissionais em 24 unidades, distribuídos igualmente entre as categorias profissionais. Prezando pela representatividade dos dados em todo o município, preconizou-se que a amostra fosse distribuída proporcionalmente ao quantitativo de Unidades de Saúde da Família em cada distrito sanitário. Utilizou-se um questionário estruturado, construído a partir das normatizações do programa, e composto por questões abertas e fechadas, organizadas em dimensões estrutura e processo. A coleta de dados aconteceu entre maio e julho de 2017 e, não houve reposição em caso de não participação nas atividades do programa, recusa profissional ou ausência durante essa etapa. Os dados foram organizados em planilhas e analisados através da estatística descritiva no IBM SPSS Statistics Base 22.0. Para identificar o grau da implantação foram selecionadas perguntas fechadas que indicaram a presença ou ausência de elementos do programa através de 13 critérios. O percentual de respostas identificadas foi distribuído em quatro classificações correspondentes ao seu grau da implantação: totalmente implantado (76% a 100%) parcialmente implantado (51% a 75%), implantação incipiente (26% a 50%) e não implantado (0% a 25%). Seguiu-se a Resolução 466 de 2012 do Conselho Nacional de Saúde onde o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte mediante parecer 2.064.901. Resultados: O modelo lógico permitiu compreender que a promoção de um processo educativo propício ao desenvolvimento integral do educando é resultado esperado do Programa Saúde na Escola. Para atingi-lo, foi necessária a utilização dos recursos humanos, financeiros, infraestruturais e materiais para a realização de atividades de avaliação clínica e psicossocial, promoção da saúde e prevenção de doenças e agravos, capacitação dos profissionais de saúde e educação, monitoramento e avaliação e reuniões de planejamento pela gestão. Dos 144 profissionais selecionados na amostra, 28 não participavam das atividades de saúde escolar, sete recursaram e quatro estavam ausentes durante a coleta de dados, resultando em 105 participantes. A partir das respostas obtidas, foi possível avaliar o grau da implantação do Programa Saúde na Escola em Natal/RN. A intervenção apresenta implantação incipiente (33,23%), classificação também encontrada nas dimensões estrutura (29,39%) e processo (34,94%). Os recursos financeiros e infraestruturais, Semana Saúde na Escola, atividades de avaliação clínica e psicossocial e de promoção da saúde, prevenção de doenças e agravos foram avaliados não implantados. Os recursos humanos e materiais, reuniões de planejamento da gestão municipal, nível de ensino das escolas, atividades de formação dos profissionais e educação permanente e registro e monitoramento de informações mostraram implantação incipiente. O agendamento das atividades foi avaliado parcialmente implantado. As reuniões de planejamento no território apresentaram-se totalmente implantadas. Conclusão: O modelo lógico possibilitou compreender a organização estrutural, atividades e resultados do Programa Saúde na Escola e subsidiou seu processo de avaliação. O programa apresenta implantação incipiente em Natal/RN, onde faz-se necessário que os recursos sejam disponibilizados para atender as necessidades do programa, que haja a articulação entre a gestão e os profissionais e que os processos de capacitação sejam intensificados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1995800 - ERIKA SIMONE GALVAO PINTO
Interno - 3168491 - NILBA LIMA DE SOUZA
Externo à Instituição - OSVALDO YOSHIMI TANAKA - USP
Externo ao Programa - 1529290 - PAULA FERNANDA BRANDAO BATISTA DOS SANTOS
Notícia cadastrada em: 06/10/2017 14:44
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