Banca de DEFESA: GRACIMARY ALVES TEIXEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GRACIMARY ALVES TEIXEIRA
DATA: 10/12/2015
HORA: 08:30
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Perfil de mães de bebês prematuros e a termo e o desfecho do nascimento


PALAVRAS-CHAVES:

Prematuro, fatores de risco, cuidado pré-natal, mortalidade infantil.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O nascimento ou parto prematuro, com menos de 37 semanas de gestação, é considerado um problema de saúde pública mundial, pois é tido como um dos principais fatores de risco para morbidade e mortalidade neonatal, principalmente na primeira semana de vida. O estudo teve por objetivo analisar o perfil das mães de bebês prematuros e a termo e o desfecho do nascimento. Trata-se de um estudo analítico-descritivo, seccional, com amostra de 109 mães de todos os bebês prematuros e 135 mães de bebês a termo selecionados de forma aleatória, por sorteio, ocorridos no período de abril a setembro de 2015, em uma maternidade pública. Os dados foram tabulados no Software Excel 2013 tendo sido realizado o teste do Ki-quadrado. Antes de iniciar a coleta de dados o projeto foi submetido ao Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com parecer favorável de nº 1.047.431. Esse estudo possibilitou identificar que o perfil socioeconômico de mães de bebês prematuros e a termo apresentaram em ambos: baixo nível de escolaridade, baixa renda. Além disso, os dados apontam nos dois grupos alta prevalência de sedentarismo antes e durante a gravidez; sobrepeso a obesidade antes da gravidez em 42,22% das mães de bebês prematuros e 48,62% mães de bebês a termo; com pressão alta durante a gestação em 32,11% das mães de bebês prematuros e 17,04% das mães de bebês a termo. Outrossim, a gravidez só foi planejada em 33,33% e além disso indesejada por 21,1%  das mães de bebês prematuros, enquanto as mães de bebês a termo 40,37% planejaram a gravidez e 17,78% tiveram gravidez indesejada. No que diz respeito ao fator agravante - drogas ilícitas, houve aumento no consumo pelas mães de bebês prematuros de 3,70% antes da gravidez para 8,26% durante a gravidez; já as mães de bebês a termo, apesar de ter-se reduzido a prevalência em 6,0% entre o período antes e durante a gestação, ainda apresentou-se 3,70% do consumo durante a gestação. As intercorrências mais frequentes foram o sangramento vaginal em 43,12% das mães de bebês prematuros e 20% das mães de bebês a termo; infecção urinária em 44,95% das mães de bebês prematuros e 40% das mães de bebês a termo; gravidez estressante em 62,96% das mães de bebês prematuros e 47,41% das mães de bebês a termo. Logo, os bebês nasceram com problemas de saúde em 58,10% dos prematuros e nascimento saudável em 96,30% dos bebês a termos. Portanto, o perfil de mães com gravidez indesejada, usuária de drogas ilícitas durante a gestação, gravidez estressante, sangramento vaginal podem associar-se ao nascimento do bebê prematuro como evento desfavorável e de risco à saúde da criança.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRISMARK GOES DA ROCHA - UERN
Presidente - 2344942 - JOVANKA BITTENCOURT LEITE DE CARVALHO
Externo ao Programa - 1803907 - SILVANA ALVES PEREIRA
Notícia cadastrada em: 16/11/2015 15:06
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