Banca de DEFESA: FERNANDO DE SOUZA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FERNANDO DE SOUZA SILVA
DATA: 15/12/2015
HORA: 09:00
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Trajetória de vida de doadores renais: as histórias não ouvidas


PALAVRAS-CHAVES:

Transplante renal; doadores vivos; história oral de vida.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

O número de pessoas acometidas pela Doença Renal Crônica (DRC) aumenta a cada ano. Dentre as opções terapêuticas, o transplante renal constitui-se a escolha que promove melhor qualidade de vida aos pacientes. O transplante intervivos é uma estratégia muito utilizada, entretanto, não está totalmente esclarecida a repercussão da uninefrectomia na vida dos doadores vivos. Neste estudo buscou-se analisar, mediante a apreensão das narrativas, experiências que marcam a trajetória de vida dos doadores renais, que se submeteram a uninefrectomia com a finalidade de transplante, com o intuito de identificar eventuais interferências da doação na vida dos doadores. Trata-se de uma pesquisa exploratória e descritiva, com uma abordagem qualitativa. Utilizou-se a história oral de vida como método e técnica de apreensão e preparo analítico dos relatos. Foram entrevistados 12 doadores renais por meio da gravação de áudio dos relatos em mídia digital, no qual os colaboradores responderam às seguintes questões norteadoras: Como era sua vida antes da doação renal. Como é sua vida após a doação renal. Realizou-se a análise dos relatos por meio da análise de conteúdo de Bardin, em que os eixos temáticos nortearam as discussões. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes-UFRN, através da Plataforma Brasil, com CAAE 34804214.1.0000.5292. Foram respeitadas as normas preconizadas pela Resolução Nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, referente aos aspectos éticos da pesquisa envolvendo seres humanos. Emergiram dos relatos os seguintes eixos temáticos: As motivações para a doação renal, a repercussão da doação renal na vida do doador e a presença divina nos desfechos terapêuticos. Concluimos que os colaboradores não reconhecem a presença de interferências negativas em seu cotidiano após o transplante, ao passo que as repercussões positivas estão latentes nos discursos, principalmente as melhorias na qualidade de vida do doador. Este fato se deve, essencialmente, devido o reconhecimento social da nobreza do ato da doação renal. O círculo de convívio social passa a ver o colaborador como uma pessoa especial, imputando-lhe capacidade inestimável de amar ao próximo.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1675334 - ANA LUISA BRANDAO DE CARVALHO LIRA
Presidente - 338218 - CLELIA ALBINO SIMPSON
Externo à Instituição - FELISMINA ROSA PARREIRA MENDES - UE
Interno - 396864 - FRANCISCO ARNOLDO NUNES DE MIRANDA
Externo à Instituição - LENILDE DUARTE DE SÁ - UFPB
Externo ao Programa - 2328810 - MAURICIO GALVAO PEREIRA
Notícia cadastrada em: 13/11/2015 11:24
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