Banca de DEFESA: ROSANE SOUSA DE ANDRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSANE SOUSA DE ANDRADE
DATA: 23/11/2015
HORA: 14:30
LOCAL: Departamento de Enfermagem
TÍTULO:

Qualidade de vida de pessoas com estomias intestinais.


PALAVRAS-CHAVES:

Estomas; Qualidade de Vida; Características da População; Perfil de Saúde.


PÁGINAS: 85
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Estomia é uma abertura de origem cirúrgica, quando há necessidade de desviar, temporária ou permanentemente, o trânsito normal da alimentação e/ou eliminações. O paciente com estomia de eliminação se vê diante de modificações em sua fisiologia, surgindo também à necessidade de cuidados com a bolsa coletora. Neste estudo, objetivou-se analisar a Qualidade de Vida (QV) de pessoas vivendo com Estomias Intestinais (EI), atendidos no Centro de Reabilitação Infantil e Adulto do Rio Grande do Norte (CRI/CRA-RN).  Trata-se de um estudo analítico, com delineamento transversal e abordagem quantitativa, realizado com 89 pessoas que apresentaram EI. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (CEP/UFRN), CAAE: 19866413.3.0000.5537. Realizou-se a coleta de dados no período de janeiro a março de 2015 e se utilizou dois instrumentos: um questionário geral adaptado abrangendo aspectos sociodemográficos, clínicos e de autocuidado e um instrumento específico de avaliação de QV de pessoas com estoma intitulado como City of Hope Quality of Life – Ostomy Questionnaire (COH-QOL-OQ), validado e adaptado para o português em 2010, composto de quatro domínios, a saber: Bem Estar Físico (BEF), Bem Estar Psicológico (BEP), Bem Estar Social (BES) e Bem Estar Espiritual (BEE). Os dados coletados foram inseridos num banco de dados na planilha do aplicativo Microsoft Excel 2007 e processados em software informatizado para as análises descritivas e inferenciais. Os resultados mostraram que 83,1% possuíam colostomia e 16,9% ileostomia. Na caracterização sociodemográfica predominaram pessoas do sexo masculino (57,3%), acima de 50 anos (57,3%), de cor parda (46,1%), com presença de companheiro/a (57,3%), aposentados/beneficiários (50,5%), renda mensal acima de um salário mínimo (68,5%) e que estudaram até o ensino fundamental (67,4%). Quanto aos aspectos clínicos, observou-se que a maior causa que culminou com a confecção do estoma foi à neoplasia (59,6%) seguida de trauma (21,3%). A amostra apresentou pessoas com estoma há mais de 6 meses (79,8%), de caráter definitivo (57,3%), em uso de equipamento peça única drenável (68,5%) de base plana (82,0%). Com relação ao autocuidado, 93,3% esvaziavam e lavavam a bolsa sozinhos (cuidados relacionados à higiene), mas apenas 75,3% fixava a nova bolsa na pele, durante a troca (cuidados relacionados à bolsa). A média dos escores de QV dos pesquisados foi de 296,2 (68,90%) para QV Geral; 74,8 (68,03%) para o BEF; 88,8 (68,38%) para o BEP; 79,7 (66,46%) para o BES e 52,7 (75,41%) para o BEE. Diante dos resultados obtidos, conclui-se que se tratou de uma amostra predominantemente adulta/idosa (entre 50 e 70 anos), com baixa escolaridade e como causa motivadora do estoma, as neoplasias. Entretanto, tais achados não repercutiram em baixos índices percentuais acerca da capacidade de realização de autocuidado nem em baixos escores de QV.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1161810 - GILSON DE VASCONCELOS TORRES
Presidente - 2882013 - ISABELLE KATHERINNE FERNANDES COSTA
Externo à Instituição - MARINA DE GÓES SALVETTI - USP
Notícia cadastrada em: 06/11/2015 10:09
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