PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: CASSIANE COSTA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CASSIANE COSTA SILVA
DATA: 27/03/2013
HORA: 17:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

Associação entre diferentes marcadores antropométricos com variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em obesos mórbidos


PALAVRAS-CHAVES:

Obesidade, Músculos respiratórios, Força muscular, Espirometria, Adiposidade, Antropometria, Pressões Respiratórias


PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal (retrospectivo e prospectivo) entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos; IMC=49.0±5.88Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE), pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre a CVF (r=-0.59), VEF1(r=-0.56) e VVM (r=-0.43) com o percentual de gordura corporal (IAC), mas não com o índice massa corporal (IMC). As pressões respiratórias são justificadas pela adiposidade ao redor do pescoço, IAC e peso corporal. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados às equações de Harik-Klan para PIM (R²=0.72) e de Neder para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM. O VEF1 explica 62% da variância do VVM em obesos mórbidos. Conclusão: Há efeito do percentual da adiposidade corporal e circunferência do pescoço na força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1149619 - SELMA SOUSA BRUNO
Interno - 350636 - GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
Externo à Instituição - SHIRLEY LIMA CAMPOS - UFPE
Notícia cadastrada em: 26/03/2013 08:23
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