RELAÇÃO ENTRE DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA E DESEMPENHO FUNCIONAL EM IDOSOS
Doença Arterial Obstrutiva Periférica. Idoso. Capacidade Funcional
O envelhecimento é um processo natural onde está presente o declínio dos sistemas corporais, sendo o prejuízo das funções dependentes de fatores endógenos e exógenos que consequentemente gera impacto nas capacidades física e emocionais. Em meio a este processo, grande maioria dos idosos corre o risco de apresentar doenças crônicas, dentre elas a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP), aumentando a vulnerabilidade e risco de desfechos clínicos adversos como declínio funcional, quedas, hospitalização, institucionalização e morte. Observa-se implícito nessas ocorrências o aspecto da imunosenescência gerando processo inflamatório crônico peculiar, determinando doenças relacionadas à senilidade. Sendo assim, é possível que a DAOP constitua uma ligação entre estilo de vida e desempenho funcional, mediando também os fatores de riscos e patologias que acometem os idosos. O objetivo deste estudo é investigar a relação entre Doença Arterial Obstrutiva periférica e Desempenho Funcional em Idosos. A pesquisa caracteriza-se como um estudo clínico observacional transversal, na qual participarão 60 idosos, de ambos os sexos, a partir dos 60 anos. Serão excluídos participantes com alterações cognitivas que interfiram na aplicação dos testes avaliativos e co-morbidades neurológicas associadas. Será aplicado mini exame do estado mental (mini mental), a bateria de desempenho funcional curto (SPPB), medidas de índice tornozelo-braço (ITB), questionário de Edimburgo, a fim de averiguar claudicação intermitente (CI) e hellrisetest (teste de ponta de pé). A análise estatística será feita de forma descritiva com média e desvio padrão e freqüências absolutas e relativas para analisar às possíveis interações entre os dados coletados, serão construídos modelos de regressão logística binária e atribuído o nível de significância de 0,05.