PPGFST PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE Telefone/Ramal: (84) 3342-2002 https://posgraduacao.ufrn.br/ppgfst

Banca de DEFESA: IVANIZIA SOARES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVANIZIA SOARES DA SILVA
DATA: 17/12/2012
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
TÍTULO:

TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO PARA ASMA: Revisão sistemática Cochrane


PALAVRAS-CHAVES:

revisão sistemática, metanálise, ensaio clínico, asma, músculos respiratórios, exercício


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO:

Introdução: Nos pacientes asmáticos, a hiperinsuflação pulmonar coloca os músculos inspiratórios em uma posição subótima na relação comprimento-tensão, reduzindo a capacidade de gerar tensão. O aumento na área de secção transversa dos músculos inspiratórios pode reverter ou atrasar as complicações da deterioração da função muscular inspiratória. Objetivo: Avaliar a evidência da eficácia do treinamento muscular inspiratório com um dispositivo externo em pacientes com asma. Métodos: O tipo de estudo utilizado foi uma revisão sistemática com metanálise. As fontes pesquisadas foram o Cochrane Airways Group Specialised Register of trials, Cochrane Central Register of Controlled Trials (The Cochrane Library Issue3 of 4, 2011), ClinicalTrials.gov. e lista de referências dos artigos. Todas as bases de dados foram pesquisadas desde seu início e não houve restrição linguística.  Foram incluídos ensaios clínicos controlados e randomizados envolvendo o uso de um aparelho de treinamento muscular inspiratório (TMI) externo versus um controle (placebo ou sem aparelho). Dois revisores independentemente selecionaram os artigos para inclusão, avaliaram o risco de viés e extraíram os dados dos estudos incluídos. Resultados: Cinco estudos envolvendo 113 pacientes asmáticos foram incluídos na revisão, sendo 3 destes ensaios desenvolvidos pelo mesmo grupo. Todos os estudos apresentaram um aumento significativo na força muscular inspiratória no grupo de intervenção após o treinamento, mas existiu uma heterogeneidade significativa entre os estudos para este desfecho e os dados não puderam ser reunidos. Um estudo (22 pacientes) investigou o uso de beta2 agonista e encontrou uma diminuição estatisticamente significativa no grupo TMI em comparação com o controle. Não houve diferença significativa entre o grupo TMI e o grupo controle para pressão expiratória máxima, taxa de pico de fluxo expiratório, volume expiratório forçado no primeiro segundo, capacidade vital forçada e sensação de dispneia. Não existem estudos investigando as exacerbações que requereram o uso de corticosteroides inalado ou oral ou visita ao serviço de emergência médica, endurance dos músculos inspiratórios, admissão no hospital e dias de falta ao trabalho ou escola. Conclusões: Não existe evidência conclusiva para apoiar ou refutar o TMI para a asma, uma vez que a evidência foi limitada pelo pequeno número de ensaios incluídos e número de participantes neles. Mais estudos randomizados e controlados bem conduzidos são necessários, tais ensaios devem investigar a força muscular respiratória, exacerbações, função pulmonar, sintomas, admissão no hospital, uso de medicamentos e dias de falta ao trabalho ou escola. O TMI deve também ser avaliado no contexto de asma mais grave.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRENDA NAZARÉ GOMES ANDRIOLO - UEPA
Presidente - 350636 - GARDENIA MARIA HOLANDA FERREIRA
Interno - 2291421 - KARLA MORGANNA PEREIRA PINTO DE MENDONCA
Notícia cadastrada em: 06/12/2012 11:01
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